Treze deputados estaduais mineiros, de PT, PSOL, Rede, PCdoB, Pros e PSB divulgaram, nesta terça-feira (30/11), nota de solidariedade à colega Beatriz Cerqueira (PT), alvo de processo movido por Romeu Zema (Novo). A ação foi ajuizada neste mês, e aponta que Beatriz comentou, no Twitter, um post falsamente atribuído ao governador sobre o acidente da cantora Marília Mendonça. Os parlamentares, de oposição ao Executivo, creem se tratar de "tentativa de intimidação".
A montagem sugere que Zema afirmou que o avião da sertaneja caiu por causa da falta de sinalização de torres de luz ao redor de Caratinga, no Vale do Rio Doce. O conteúdo fake tem uma hastag pedindo a privatização da Companhia Energética do Estado de Minas Gerais (Cemig).
Em 6 de novembro, dia seguinte à tragédia, Beatriz escreveu sobre o assunto. "É repugnante a tentativa do governador Zema de associar a morte da Marília Mendonça e demais ocupantes da aeronave com a suposta necessidade de privatização da Cemig. Aproveitar de uma tragédia que abalou o país para vender sua ideia privatista é inaceitável e desrespeitosa!", postou.
Zema, então, recorreu ao Judiciário, solicitando a exclusão do post da deputada, uma reparação pública e o pagamento de R$ 20 mil por danos morais.
"Mais que absurda, é condenável a estratégia de tentar silenciar uma parlamentar combativa em defesa dos trabalhadores mineiros", lê-se em trecho da nota divulgada por deputados oposicionistas.
Beatriz Cerqueira preside a Comissão de Educação Ciência e Tecnologia da Assembleia. É também integrante titular da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a gestão da Cemig sob o governo de Zema. Segundo a oposição, a petista enfrenta a "política de desmandos" do Palácio Tiradentes.
"Não irão calar a voz de uma mulher atuante no Parlamento mineiro. À Beatriz Cerqueira, toda a nossa solidariedade, respeito, apoio pessoal e jurídico para enfrentar mais essa ameaça a uma defensora do Serviço Público e das trabalhadoras e trabalhadores mineiros", garante a nota dos deputados estaduais.
A petição de Zema contra Beatriz Cerqueira é subscrita, também, pelo diretório estadual do partido Novo. Os autores apontam "má-fé" da deputada.
À época do ajuizamento da ação, Beatriz disse não haver "coincidências" e listou ações tomadas para questionar Zema.
"Recentemente ajuizei Ação Popular questionando a obrigatoriedade do retorno presencial das aulas determinado pelo Governo e lembrar do trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito que participo como membro efetiva investigando irregularidades praticadas pela atual direção indicada pelo Partido Novo. Não há coincidências."
A montagem sugere que Zema afirmou que o avião da sertaneja caiu por causa da falta de sinalização de torres de luz ao redor de Caratinga, no Vale do Rio Doce. O conteúdo fake tem uma hastag pedindo a privatização da Companhia Energética do Estado de Minas Gerais (Cemig).
Em 6 de novembro, dia seguinte à tragédia, Beatriz escreveu sobre o assunto. "É repugnante a tentativa do governador Zema de associar a morte da Marília Mendonça e demais ocupantes da aeronave com a suposta necessidade de privatização da Cemig. Aproveitar de uma tragédia que abalou o país para vender sua ideia privatista é inaceitável e desrespeitosa!", postou.
Zema, então, recorreu ao Judiciário, solicitando a exclusão do post da deputada, uma reparação pública e o pagamento de R$ 20 mil por danos morais.
"Mais que absurda, é condenável a estratégia de tentar silenciar uma parlamentar combativa em defesa dos trabalhadores mineiros", lê-se em trecho da nota divulgada por deputados oposicionistas.
Beatriz Cerqueira preside a Comissão de Educação Ciência e Tecnologia da Assembleia. É também integrante titular da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a gestão da Cemig sob o governo de Zema. Segundo a oposição, a petista enfrenta a "política de desmandos" do Palácio Tiradentes.
"Não irão calar a voz de uma mulher atuante no Parlamento mineiro. À Beatriz Cerqueira, toda a nossa solidariedade, respeito, apoio pessoal e jurídico para enfrentar mais essa ameaça a uma defensora do Serviço Público e das trabalhadoras e trabalhadores mineiros", garante a nota dos deputados estaduais.
Ação tem o aval do partido Novo
A petição de Zema contra Beatriz Cerqueira é subscrita, também, pelo diretório estadual do partido Novo. Os autores apontam "má-fé" da deputada.
À época do ajuizamento da ação, Beatriz disse não haver "coincidências" e listou ações tomadas para questionar Zema.
"Recentemente ajuizei Ação Popular questionando a obrigatoriedade do retorno presencial das aulas determinado pelo Governo e lembrar do trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito que participo como membro efetiva investigando irregularidades praticadas pela atual direção indicada pelo Partido Novo. Não há coincidências."