O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, teve a entrada barrada, nesta terça-feira (30/11), no Supremo Tribunal Federal (STF) por não apresentar comprovante de vacinação contra a covid-19 para acessar o plenário da Corte.
Wassef estava no local para defender o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no julgamento do foro privilegiado no caso das “rachadinhas”.
O Supremo passou a exigir a apresentação do comprovante de vacinação desde o último dia 3, ao reabrir o acesso ao público externo. Os que não estiverem vacinados devem apresentar um teste negativo para o novo coronavírus realizado até 72 horas antes. O protocolo de segurança também exige o uso de máscaras de proteção facial e o distanciamento mínimo.
Segundo o STF, o advogado não foi autorizado a ingressar nas dependências do tribunal "por não apresentar o comprovante de vacinação, exigido a todos que frequentam o tribunal, conforme o artigo 4º da Resolução 748/2021. Informado pela segurança de que poderia participar de forma online, o advogado foi receptivo às regras".
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu manter o foro privilegiado do senador Flávio Bolsonaro no caso das "rachadinhas''. Por 3 votos a 1, os magistrados entenderam que o recurso apresentado pelo Ministério Público não foi adequado.
Flávio e Frederick Wassef começaram a conceder uma entrevista coletiva no Senado, mas encerraram após os jornalistas insistirem no questionamento sobre o comprovante de vacinação do advogado.