Como parte das comemorações pela aprovação de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal (STF), a primeira-dama Michelle Bolsonaro e a ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, estiveram no Senado na noite desta quarta-feira (1/12). No Plenário, o ex-advogado-geral da União recebeu 47 votos a favor e 32 contra, confirmando maioria para assumir a cadeira deixada pelo ministro Marco Aurélio de Mello, em 12 de julho.
Na chapelaria da Casa, Michelle ainda tirou fotos com apoiadores. Para garantir a aprovação, os evangélicos realizaram uma força-tarefa nacional. Há mais de uma semana, um grupo de 54 pastores e parlamentares ligou diariamente para os políticos para pedir votos a favor, mapear a tendência do Plenário e identificar eventuais traições.
O ex-advogado-geral da União foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro e esperava há quase cinco meses pela aprovação. Mais cedo, na sabatina, ele recebeu 18 votos a favor e 9 contra.
Na sessão da CCJ, Mendonça foi questionado sobre liberdade de imprensa, compromisso com a Constituição, atuação durante o governo Bolsonaro, religião, marco temporal, democracia, casamento homoafetivo, dentre outros. Um dos principais pontos de discussão da sabatina foi a religião do advogado, que é pastor presbiteriano. Ele foi qualificado como "terrivelmente evangélico" por Jair Bolsonaro em uma solenidade na Câmara dos Deputados em 2019.