Ao contrário do movimento que aconteceu na Câmara dos Deputados, todos os sete senadores do Partido dos Trabalhadores (PT) votaram a favor da PEC dos Precatórios, nesta quinta-feira (2/12). A proposta foi aprovada em dois turnos no Senado. Na Câmara nenhum deputado do partido votou a favor da proposta.
Outra articulação que chamou a atenção foi a do Partido Democratico Trabalhista (PDT). Os três senadores da legenda votaram contra a medida.
Os votos do PDT na Câmara foram essenciais para aprovação do texto em primeiro turno levando a um racha no partido e uma ameaça do presidenciável Ciro Gomes, que afirmou que deixaria a pré-candidatura caso os deputados não voltassem atrás.
Após segundo turno da Câmara, o senador Cid Gomes (PDT-CE), irmão de Ciro, ameçou de expulsão os deputados do partido que votaram a favor da PEC. De acordo com ele, todos vão deixar a legenda.
Embora o PDT tenha orientado rejeição à proposta, os deputados Alex Santana (BA), Flávio Nogueira (PI), Marlon Santos (RS), Silvia Cristina (RO) e Subtenente Gonzaga (MG) votaram a favor do texto e, por isso, correm o risco de ser obrigados a deixar o partido.
Embora o PDT tenha orientado rejeição à proposta, os deputados Alex Santana (BA), Flávio Nogueira (PI), Marlon Santos (RS), Silvia Cristina (RO) e Subtenente Gonzaga (MG) votaram a favor do texto e, por isso, correm o risco de ser obrigados a deixar o partido.
Entenda
O Senado Federal aprovou, nesta quinta-feira (2/12), em segundo turno, o texto-base da PEC dos Precatórios, com 64 votos a favor, 13 contra e 2 abstenções.
A PEC é a principal aposta do governo Jair Bolsonaro (sem partido) para bancar o programa social Auxílio Brasil. Caso seja aprovada, a proposta deve abrir uma brecha superior a R$ 106 bilhões no orçamento.
Os precatórios são dívidas da União reconhecidas pela Justiça. A proposta também limita o pagamento anual das dívidas da União reconhecidas pela Justiça e altera o período de cálculo de inflação que reajusta o teto de gastos.