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Alckmin será vice de Lula e Haddad vai disputar uma vaga no Senado

Segundo o Blog do Vicente, do Correio Braziliense, Márcio França (PSB) entraria na briga para voltar ao governo paulista


15/12/2021 17:37 - atualizado 15/12/2021 17:48

Lula cumprimenta Geraldo Alckmin; ambos sorriem
Lula cumprimenta Geraldo Alckmin em foto de 2006: negociações avançadas (foto: Maurício Lima/AFP)
O Blog do Vicente, do Correio Braziliense, traz matéria assinada pela repórter Cristiane Norberto, que trata da saída do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin  do PSDB, nesta quarta-feira (15/10), depois de 33 anos de partido. A decisão do agora ex-tucano teria sido tomada para sedimentar sua candidatura a vice-presidente na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. Alckmin deve se filiar ao PSB.

No acerto fechado nos últimos dias, além de Alckmin como vice de Lula, o ex-presidenciável do PT e ex- ministro da Educação, Fernando Haddad, tende a disputar uma vaga para o Senado por São Paulo, e o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) concorrerá ao governo paulista novamente. Foi uma exigência do PSB para apoiar a aliança Alckmin e Lula. O acordo será detalhado aos poucos.

Por meio do Twitter, Haddad negou que seja candidato ao Senado e que qualquer negociação tenha sido fechada. “É completamente falsa a informação, veiculada pelo @correio braziliense, de que cogito candidatura ao Senado. Sequer entraram em contato comigo”, disse.

Congressistas garantem que tudo caminha na direção da proposta fechada com o PSB, pois, ainda que o PT não seja muito afeito a concessões, o objetivo desse acerto é levar Lula de volta ao poder. O inimigo a ser batido, dizem parlamentares, é o presidente Jair Bolsonaro (PL). Lula a Alckmin estão dispostos a isso.

A aliança entre o agora ex-tucano e o petista agrada a outros partidos de esquerda e de centro-direita. “É preciso ter uma chapa de equilíbrio”, afirma um congressista. A aliança entre Lula e Alckmin ainda passa pela criação de uma federação de partidos de esquerda. “Isso indica que os 26 estados e o Distrito Federal estarão coligados. Isso resolve muita coisa”, acrescenta.


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