Alexandre Kalil (PSD), prefeito de Belo Horizonte, criticou nessa quinta-feira (16/12) o fato de o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), tuitar, por exemplo, a quitação de salários. Em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, o chefe do Executivo municipal foi assertivo sobre o novista.
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"A prefeitura está muito arrumada. Não devemos um fornecedor, nunca atrasamos um dia de salário, porque agora salário virou um negócio, vira mote político, 'paguei o salário!'. A prefeitura nunca atrasou e pagou adiantado antes da pandemia o tempo todo que eu era prefeito. Salário é obrigação do poder público, porque o dinheiro vem do povo para pagar o salário. Se você não paga o salário, você está usurpando o povo", afirmou.
O anúncio de Zema nas redes a respeito dos salários tem muito a ver com o contexto em que o governo de Minas se encontra. Depois de cinco anos e meio de atrasos e parcelamentos, em agosto deste ano, o Executivo estadual passou a quitar os vencimentos no quinto dia útil.
"Depois de cinco anos e meio, acabou o pesadelo do funcionário público de Minas Gerais. A partir deste mês de agosto, todo funcionário passará a receber no quinto dia útil. Nós estamos aqui arrumando a casa, equilibrando as contas. E eu fico muito satisfeito. Agora que estamos colocando o trem em cima dos trilhos, vamos acelerá-lo", disse Zema, à época.