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A mais recente polêmica protagonizada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) – envolvendo a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a COVID-19-, continua repercutindo no meio político.Nesta segunda-feira (20/12), o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), manifestou apoio aos servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Após declaração de Bolsonaro criticando a decisão da Anvisa de liberar a imunização para os menores nessa faixa etária, técnicos da agência reguladora de remédios e vacinas no país vêm sofrendo ameaçass e intimidações pela decisão baseada em critérios científicos.
Rodrigo Pacheco reagiu aos informes dos técnicos, denunciando os ataques pelas redes sociais como “inaceitável” e “intolerável”.
“Gostaria, em nome da Presidência do Senado, de me solidarizar com todos os colaboradores, diretores e servidores da Anvisa, na pessoa do seu presidente almirante (Antonio) Barra Torres, porque é inaceitável qualquer intimidação ou ameaça em função de decisões que são tomadas livre e autonomamente por uma agência reguladora, a partir de critérios técnicos e científicos, de processos que são por eles conhecidos, e decisões que são tomadas à luz dessa técnica”, disse Rodrigo Pacheco.
O presidente do Senado ainda criticou a “politização” da vacinação nessa faixa etária. “Então, de fato, é lamentável que haja esse tipo de politização capaz até de levar a discussão às raias de intimidações e ameaças desse tipo. Isso é intolerável, tem a solidariedade e o apoio irrestrito do Senado para fazer o enfrentamento que precisa ser feito dessa pandemia. E a Anvisa é fundamental que o faça a partir de critérios técnicos, científicos, e não por qualquer outro motivo”, declarou.