O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quarta-feira (22/12), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) vai sair da Presidência da República em 2022. De acordo com o petista, o povo brasileiro vai “dar o golpe” em Bolsonaro.
As declarações foram feitas durante o Natal dos Catadores e da População em Situação de Rua.
“Eu tô com 74 anos, e já vi muitas crises neste país, mas nunca vi uma crise como esta. É uma crise de falta de respeito, de carinho, de afeto, de amor, é uma crise de transmissão de ódio, é um presidente que mente cinco vezes por dia, e não adianta dizer que vai criar caso e não vai sair, vai sair, sim, é o povo brasileiro quem vai dar um golpe nele”, disse.
Lula é possível candidato e está na frente em todas as pesquisas eleitorais já divulgadas. O ex-presidente deve fazer uma chapa com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (sem partido).
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Além de criticar Bolsonaro, Lula também atacou a Operação Lava-Jato, que foi comandada pelo pré-candidato à Presidência Sergio Moro (Podemos).
O ex-juiz ficou conhecido por comandar, entre março de 2014 a novembro de 2018, em primeira instância, os processos relacionados aos crimes identificados na Operação Lava-Jato, envolvendo grande número de políticos, empreiteiros e empresas, incluindo o petista.
O ex-juiz ficou conhecido por comandar, entre março de 2014 a novembro de 2018, em primeira instância, os processos relacionados aos crimes identificados na Operação Lava-Jato, envolvendo grande número de políticos, empreiteiros e empresas, incluindo o petista.
“Essa Lava-Jato acabou com a esperança deste país, porque um juiz e um procurador resolveram que seriam donos do país, eles passaram a invadir a casa de todo mundo, queriam invadir o Congresso Nacional. Político era tudo ladrão, e essa gente agora virou tudo político, engraçado, né? Todos eles viraram políticos."
Estavam presentes no local os ex-prefeitos de São Paulo Fernando Haddad (PT) e Marta Suplicy (sem partido), a presidente do PT Gleisi Hoffmann, o vereador de São Paulo Eduardo Suplicy (PT) e o deputado Alexandre Padilha (PT).
Também acompanhou o evento o advogado Marco Aurélio de Carvalho, fundador do grupo Prerrogativas, que realizou o jantar que reuniu Lula e Geraldo Alckmin.