O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes deu 48 horas para o presidente Jair Bolsonaro prestar explicações sobre uma suposta intimidação a servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A decisão ocorre após o presidente defender, em transmissão ao vivo na internet, a divulgação dos nomes de funcionários do órgão que aprovaram a vacinação de crianças de 5 a 11 anos com uma dose reduzida da vacina da Pfizer.
Leia Mais
Michelle fala mais do que Jair Bolsonaro em pronunciamento de Natal10 dicas para 'driblar' a política na ceia de NatalRede pede ao STF que assegure vacinação de crianças sem necessidade de prescrição Parlamentares apoiam nota em que presidente da Anvisa cobra BolsonaroOs obstáculos no caminho de Bolsonaro até as urnas no ano que vemReajuste de servidores públicos federais pode parar na JustiçaPrescrição médica
Em outra decisão, o ministro Ricardo Lewandowski deu cinco dias para o governo explicar a decisão do Ministério da Saúde em condicionar a vacinação de crianças à emissão de prescrição médica. Lewandowski atendeu à arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), de autoria do partido Rede. A legenda pede que o governo ofereça vacinas a todas as crianças, independentemente da aprovação do médico.
Ontem (23) à noite, o Ministério da Saúde abriu consulta pública para avaliar a vacinação em crianças. Por causa de instabilidades e do grande número de acessos, a consulta foi transferida para a plataforma Gov.br hoje (24) à tarde.