O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que a consultoria americana Alvarez & Marsal divulgue quando o candidato a Presidência Sergio Moro (Podemos) recebeu ao deixar a empresa.
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A decisão foi do ministro Bruno Dantas, que determinou que a firma deve enviar “toda a documentação relativa ao rompimento do vínculo de prestação de serviços” com o ex-juiz Sérgio Moro, incluindo "datas das transações e valores envolvidos”.
O ministro acatou um pedido feito pelo Ministério Público, que argumentou que a Corte deve obter as informações para avaliar se houve suposto conflito de interesses ou ainda “favorecimentos, manipulação e troca de favores entre agentes públicos e organizações privadas".
Moro ficou conhecido por comandar, entre março de 2014 a novembro de 2018, em primeira instância, os processos relacionados aos crimes identificados na Operação Lava-Jato, envolvendo grande número de políticos, empreiteiros e empresas.
O ex-juiz começou a trabalhar na Alvarez & Marçal depois que deixou o cargo de ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PSL). Na empresa, Moro trabalhou para a recuperação de companhias afetadas pela Lava-Jato.