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Estado de Minas ANO NOVO

Assembleia de MG vai estender a cessão de secretário-geral de Zema

Mateus Simões é procurador concursado do Legislativo, mas atua na Cidade Administrativa há quase dois anos


29/12/2021 14:39 - atualizado 29/12/2021 15:00

Mateus Simões, secretário-geral de Zema, em entrevista coletiva
Simões foi chamado por Zema em meio a uma crise deflagrada por causa de debate sobre reajuste a servidores da segurança (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) informou, nesta quarta-feira (29/12), que vai prorrogar, para 2022, a cessão de Mateus Simões ao governo de Romeu Zema. Secretário-geral da administração estadual desde março de 2020, Simões é servidor concursado do Parlamento estadual.

Quem também permanece no governo Zema é Mila Corrêa, diretora-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de BH (Agência RMBH). Originalmente, ela é consultora legislativa da Assembleia, mas foi aprovada no processo seletivo para escolha dos postos-chave da agência.

Eleito vereador de Belo Horizonte pelo Novo no pleito de 2016, Simões foi chamado para o governo Zema em meio a uma reestruturação por causa de crise enfrentada no ano passado. À época, por causa de imbróglio envolvendo reajuste às forças de segurança pública, o então secretário de Governo, Bilac Pinto (DEM), pediu demissão. Igor Eto, titular da secretaria-geral foi deslocado para o posto, e substituído por Simões.

Procurador concursado da Assembleia, Simões é um dos integrantes do alto escalão do Palácio Tiradentes. A pasta chefiada por ele coordena a articulação interna entre as secretarias e órgãos estaduais. O pedido de prorrogação da cessão dele e de Mila foi enviado por Zema à Assembleia em novembro.

O governador tem colecionado desgastes com deputados estaduais. Um dos mais irritados com ele é o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV). O último capítulo da crise ocorreu ainda neste mês, quando os parlamentares aprovaram congelamento da tabela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) a níveis pré-pandemia. O Supremo Tribunal Federal (STF) chegou a ser acionado pela Advocacia-Geral do Estado (AGE), mas manteve a decisão dos deputados.


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