Jornal Estado de Minas

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Veja a íntegra do pronunciamento de Bolsonaro

Temas como pandemia, obras do governo, passaporte vacinal e investimentos na economia foram alguns dos pontos que o presidente Jair Bolsonaro (PL) abordou no último pronunciamento de 2021, na noite desta sexta-feira (31/12).




 
 
O chefe do Executivo aproveitou para atacar novamente governadores e prefeitos na política de lockdown e toque de recolher e disse que o governo tem três anos sem corrupção.
 

Veja a íntegra do pronunciamento de Bolsonaro 

  
"Boa noite. Hoje nos preparamos para o início de um novo ano. O bicentenário de nossa Independência. Quis Deus que eu ocupasse a presidência em 2019 e assumi um Brasil com sérios problemas morais, éticos e econômicos. Formamos um ministério com pessoas capazes para enfrentar a todos os desafios. Ao longo do tempo, alguns nos deixaram por livre e espontânea vontade. Outros foram substituídos por não se adequarem aos propósitos da maioria que me elegeu. Em 2019, aprovamos a Lei da Liberdade Econômica, simplificamos as normas regulamentadoras, começamos novas obras e concluímos muitas outras inacabadas

Fizemos ressurgir o modal ferroviário, levamos tranquilidade ao campo, flexibilizamos a posse e o porte de armas de fogo para o cidadão e passamos a investir no Brasil e não mais no exterior com obras bilionárias financiadas pelo BNDES. Completamos 3 anos de governo sem corrupção. Já concluímos com menor custo centenas de obras paradas há vários anos. A transposição do Rio São Francisco finalmente já é uma realidade e estamos levando mais água para o Nordeste. Somente nos Estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte foram beneficiados 12 milhões de brasileiros em 390 municípios.

Já entregamos mais de 1 milhão e duzentas mil moradias do programa Casa Verde Amarela nas 3 faixas. Em 2020, lamentavelmente, surgiu a pandemia, onde mortes se fizeram presentes no mundo todo. Nessa batalha, o governo federal dispensou recursos bilionários para que estados e municípios se preparassem para enfrentar a pandemia.





Com a política de muitos governadores e prefeitos de fechar comércios, decretar lockdown e toque de recolher a quebradeira econômica só não se tornou uma realidade porque nós criamos o Pronampe e BEm, programas para socorrer as pequenas e médias empresas, bem como fomentar acordos entre empregadores e trabalhadores para se evitar demissões, com isso mais de 11 milhões de empregos foram preservados.

Para aqueles que perderam sua renda, criamos o Auxílio Emergencial, onde 60 milhões de pessoas se beneficiaram. O total pago em 2020 equivale a mais de 13 anos de gastos com o antigo Bolsa Família. Mostramos nossa identidade ao socorrer os mais humildes que tinham sido abandonados pelos que mandavam fechar tudo. Encerramos o ano de 2021 com 380 milhões de doses de vacinas distribuídas à população.

odas adquiridas pelo nosso governo. Lembro que em 2020 não existia vacina disponível no mercado e a primeira pessoa vacinada foi no Reino Unido, em dezembro. Todos os adultos que assim desejaram foram vacinados no Brasil. Fomos um exemplo para o mundo. Não apoiamos o passaporte vacinal, nem qualquer restrição àqueles que não desejam se vacinar. 





Também, como anunciado pelo ministro da Saúde, defendemos que as vacinas para crianças entre 5 a 11 anos sejam aplicadas somente com o consentimento dos pais e prescrição médica. A liberdade tem que ser respeitada. Desde o início da pandemia, falei que deveríamos combater o vírus, cuidar dos idosos e dos com comorbidades e preservar a renda e o emprego dos trabalhadores. 

Estamos concluindo 2021 com saldo de 3 milhões de novos empregos e saldo também positivo de 5 milhões de empresas abertas, interrompendo uma série de meia década com saldos negativos. Adentraremos 2022 com a esperança de que tudo se volte a normalidade. Já são mais de R$ 800 bilhões contratados pela iniciativa privada, que vão gerar novos milhões de novos postos de trabalho somente nas áreas de Infraestrutura.

Isso é uma prova de que reconquistamos a confiança dos investidores, brasileiros e estrangeiros, o que possibilitará a redução da inflação consequência da equivocada política do ‘fica em casa, a economia a gente vê depois’. Já começamos a pagar o Auxílio Brasil com valor mínimo de R$ 400. Programa melhor e mais abrangente do que antigo Bolsa Família, onde média era de apenas R$ 190. O Auxílio Brasil vai ajudar 17 milhões de famílias mais necessitadas a superar suas dificuldades econômicas e sociais agravadas pela pandemia.

Lembro agora de nossos irmãos da Bahia e do norte de Minas Gerais, que nesse momento estão sofrendo os efeitos de fortes chuvas na região. Desde o primeiro momento, determinei que os ministros João Roma e Rogério Marinho prestassem total apoio aos moradores desses mais de 70 municípios atingidos. Hoje temos um governo que acredita em Deus, respeita seus militares, defende a família e deve lealdade ao seu povo. Um excelente 2022 a todos. Que Deus nos abençoe"





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