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Estado de Minas VACINAÇÃO

Queiroga: crianças devem começar a ser vacinadas na 2º quinzena de janeiro

O ministro da Saúde falou sobre o assunto nesta segunda-feira (3/1); anteriormente, em nota, a pasta afirmou que era favorável à vacinação de crianças


03/01/2022 14:02 - atualizado 03/01/2022 17:27

Queiroga
Queiroga fala sobre vacinação infantil e possível datas de início da distribuição das doses pediátricas (foto: Agência Brasil/Reprodução )
Na manhã desta segunda-feira (3/1), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a vacinação contra a COVID-19 de crianças entre 5 e 11 anos deve começar na segunda quinzena de janeiro. A expectativa é que as doses pediátricas da Pfizer cheguem ao Brasil no dia 10 deste mês. A data é prevista no contrato assinado com a fabricante. 

No dia 27 de dezembro, em nota, a pasta havia se posicionado a favor da vacinação deste público. A declaração contraria o presidente Jair Bolsonaro (PL), que, na contramão da ciência, critica a imunização dessa faixa etária. 

O ministério afirmou, ainda, que aguarda os resultados da consulta pública sobre o tema, encerrada ontem. Além disso, uma Audiência Pública será realizada nesta terça-feira (4/11), com o intuito te promover o debate com especialistas na área da saúde.

Por fim,  até o dia 5 de janeiro, o ministério da Saúde deve formalizar a decisão e traçar o plano oficial de vacinação. A data segue o prazo estabelecido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),  Ricardo Lewandowski, para o governo federal divulgar as informações sobre a vacinação infantil. 

Vacinação de crianças 


Embora já aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e amplamente recomendada pela comunidade científica, o aval da agência reguladora não é o suficiente para que os estados iniciem o plano de vacinação infantil. Uma autorização do governo federal é necessária. 

Até o momento, o líder do executivo defende que crianças sejam vacinadas após prescrição médica e com consentimento dos pais ou responsáveis. O presidente, inclusive, declarou publicamente que não vacinará sua filha, Laura Bolsonaro, de 11 anos. 

Apesar de divulgar a data de início da distribuição das doses pediátricas, Queiroga, assim como Bolsonaro, defende que a escolha seja dos pais. “Os pais são livres para levar os seus filhos para receber essa vacina”, afirmou. 


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