O congelamento do Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em Minas Gerais a níveis pré-pandemia de COVID-19 segue dando o que falar e chegou à Presidência da República. Nesta quarta-feira (5/1), o presidente Jair Bolsonaro (PL) parabenizou o governador mineiro Romeu Zema (Novo) por sancionar o projeto de lei a respeito.
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Regimentalmente, o RRF precisaria ser analisado antes de qualquer projeto. Uma deliberação, no entanto, deu brecha para a votação do IPVA, em 16 de dezembro.
No mesmo dia da aprovação, o governo recorreu à Justiça com liminar solicitando a suspensão da sessão. O pedido foi aceito, mas a Assembleia acabou notificada oficialmente da medida cautelar minutos após a votação, por volta das 13h20. Uma hora e meia depois, o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Gilson Soares Lemes, cassou a liminar, dando validade à análise feita pelos deputados.
Em busca de anular a votação, Zema também acionou o TJMG em segunda instância, com um agravo interno cível e, acima disso, também contestou a votação no Supremo Tribunal Federal (STF). Entretanto, em 23 de dezembro, em decisão assinada pelo ministro Luiz Fux, presidente da Corte, o pedido foi negado.
O governo tinha até sexta-feira (7) para sancionar ou vetar o projeto de lei. O texto é de autoria do deputado estadual Bruno Engler (PRTB), como citou Bolsonaro no agradecimento a Zema.