Documento assinado por representantes de mais de dois mil municípios cobra do Ministério da Saúde apoio na estruturação da rede de atendimento básico de saúde, a fim de combater a crise sanitária, causada pelo aumento de cacos de covid-19 e de influenza, que começa a recrudescer. Entre as solicitações do Consórcio Conectar, está a implementação de estruturas adequadas de testagem para tentar conter a infecção e a circulação de novas variantes do novo coronavírus — como a ômicron, que fez a primeira vítima fatal no país. O grupo reivindica, ainda, o reforço do envio de testes de antígeno e suporte com estruturas de testagem.
Leia Mais
Rodoanel de BH e prefeituras garantem verba de reparaçãoUso da tecnologia desafia prefeiturasCaciques políticos perderam comando de prefeituras em Minas Gerais'Não sou fiscal de dados do ministério', diz QueirogaPara o presidente do consórcio e prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, a queda do distanciamento social vem sendo abandonado e tende a piorar devido à chegada do verão e à ansiedade pela retomada da “vida normal”. “Acreditamos que a testagem rápida da população é o caminho para identificarmos com a velocidade necessária as pessoas que precisam ser isoladas e acompanhadas”, disse.
O documento alerta que, devido à intensa demanda por atendimento ambulatorial, há registros de estoques zerados de medicamentos nas redes públicas e privadas. É o caso da medicação antiviral Oseltamivir — comercializada como Tamiflu, para o tratamento de casos graves de influenza. O consórcio pede novas remessas ou recursos para a aquisição.