O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), cobrou apoio do governo federal a Minas Gerais, castigada pelas chuvas neste início de ano. Nesta quarta-feira (12/1), ele citou a relação entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador Romeu Zema (Novo) para reforçar o pedido de ajuda.
"A situação aqui é muito difícil. Acho muito importante que o governo federal olhe para Minas Gerais - não estou falando para Belo Horizonte. Ele é muito amigo do governador. Agora, tem que mostrar que é amigo de verdade e enviar recursos para Minas Gerais", disse, em entrevista à "Rádio Bandeirantes".
Segundo Kalil, o estado não precisa de "viagens de helicóptero", mas de recursos financeiros. A fala faz menção ao sobrevoo de Bolsonaro sobre Belo Horizonte, em 2020, quando a cidade foi assolada por temporais.
O prefeito teceu críticas à postura de Zema, que se reuniu com prefeitos da Região Metropolitana de BH na última segunda, mas deixou a conferência antes do término. A conversa foi marcada pela frustração de algumas lideranças, que se desapontaram com a ausência de propostas concretas para amenizar os estragos.
"Na reunião que os prefeitos da Grande Belo Horizonte tiveram, em que o governador ficou presente por cinco minutos, foi oferecida a bagatela, para todas as cidades da Região Metropolitana, de R$ 40 milhões. É falta absoluta da necessidade e de dinheiro", afirmou. "O poder público tem que ter consciência de que dinheiro é para gastar com quem precisa", emendou o prefeito.
Para Kalil, Belo Horizonte resistiu de forma satisfatória às chuvas deste início de ano. A estratégia, segundo o pessedista, passou por obras de contenção de enchentes entre março e novembro do último ano. "Chuva não se combate na chuva; chuva se combate na seca", assinalou.
Nesta quarta, Zema enviou ofício a Brasília solicitando o repasse de R$ 935,6 milhões para apoio aos municípios afetados pelas chuvas. A ideia é estruturar programas de transferência de renda a desabrigados e desalojados. A recuperação de vias públicas destroçadas pelas tempestades também está em pauta.
Há dois dias, o presidente da República elogiou Zema publicamente, durante conversa com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada, na capital federal. "Zema deve ser reeleito agora, tranquilo, não é? Todos os meus contatos com ele foram '10'. Até fora do Brasil, nos Emirados Árabes", opinou.
"A situação aqui é muito difícil. Acho muito importante que o governo federal olhe para Minas Gerais - não estou falando para Belo Horizonte. Ele é muito amigo do governador. Agora, tem que mostrar que é amigo de verdade e enviar recursos para Minas Gerais", disse, em entrevista à "Rádio Bandeirantes".
Segundo Kalil, o estado não precisa de "viagens de helicóptero", mas de recursos financeiros. A fala faz menção ao sobrevoo de Bolsonaro sobre Belo Horizonte, em 2020, quando a cidade foi assolada por temporais.
O prefeito teceu críticas à postura de Zema, que se reuniu com prefeitos da Região Metropolitana de BH na última segunda, mas deixou a conferência antes do término. A conversa foi marcada pela frustração de algumas lideranças, que se desapontaram com a ausência de propostas concretas para amenizar os estragos.
"Na reunião que os prefeitos da Grande Belo Horizonte tiveram, em que o governador ficou presente por cinco minutos, foi oferecida a bagatela, para todas as cidades da Região Metropolitana, de R$ 40 milhões. É falta absoluta da necessidade e de dinheiro", afirmou. "O poder público tem que ter consciência de que dinheiro é para gastar com quem precisa", emendou o prefeito.
Para Kalil, Belo Horizonte resistiu de forma satisfatória às chuvas deste início de ano. A estratégia, segundo o pessedista, passou por obras de contenção de enchentes entre março e novembro do último ano. "Chuva não se combate na chuva; chuva se combate na seca", assinalou.
Zema pede verba a Bolsonaro dois dias após 'afago'
Nesta quarta, Zema enviou ofício a Brasília solicitando o repasse de R$ 935,6 milhões para apoio aos municípios afetados pelas chuvas. A ideia é estruturar programas de transferência de renda a desabrigados e desalojados. A recuperação de vias públicas destroçadas pelas tempestades também está em pauta.
Há dois dias, o presidente da República elogiou Zema publicamente, durante conversa com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada, na capital federal. "Zema deve ser reeleito agora, tranquilo, não é? Todos os meus contatos com ele foram '10'. Até fora do Brasil, nos Emirados Árabes", opinou.