A inflação é, hoje, o adversário mais feroz aos planos de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. A afirmação é de Denise Rothenburg, do Correio Braziliense.
"Associado ao discurso antivacina — que embaça o fato de o governo comprar imunizante para todos —, o aumento dos preços é o que mais afeta a população pobre", diz a jornalista no Blog da Denise.
"Por isso, a ordem, daqui para a frente, é cuidar de trabalhar para melhorar a sensação das pessoas de que o governo tem feito o que pode para aliviar a situação dos brasileiros. De quebra, virá ainda o discurso de que os 'ataques de nervos' do presidente da República se devem a querer fazer mais e estar com as mãos atadas. Se vai funcionar, cabe ao eleitor decidir em outubro.", projeta.
Leia Mais
'Bem-vinda': Bolsonaro minimiza efeitos da variante ômicronMoro se reúne com pastor R.R.Soares e foca na seara evangélica de BolsonaroAliança entre Lula e Alckmin para o Planalto começa a perder forçaChuvas: Brumadinho quer que Zema use multa da Vallourec para ajudar cidadesRússia autoriza extradição de suspeito do ataque ao Porta dos FundosZema pede fim da bandeira vermelha nas contas de luz em MinasALMG devolve R$ 106 mi ao governo e cobra uso dos recursos com as chuvas"Por isso, a ordem, daqui para a frente, é cuidar de trabalhar para melhorar a sensação das pessoas de que o governo tem feito o que pode para aliviar a situação dos brasileiros. De quebra, virá ainda o discurso de que os 'ataques de nervos' do presidente da República se devem a querer fazer mais e estar com as mãos atadas. Se vai funcionar, cabe ao eleitor decidir em outubro.", projeta.
LULA
O bloga afirma ainda que há um temor no PT de que os índices que o ex-presidente Lula tem alcançado nas pesquisas não sejam bastantes para uma volta ao poder. "Embora o ex-presidente lidere todos os cenários eleitorais, os petistas têm um certo receio de que esses 45% registrados na pesquisa Genial/Quaest sejam apenas um 'recall' e que, quando Lula começar a 'apanhar' dos adversários com mais força — como fez Bolsonaro, que tem 23%, no evento de ontem no Planalto —, tudo fique mais difícil. Aí, a largada de 45% poderá aparecer como um teto complicado de ultrapassar."