O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse, nesta quinta-feira (13/1), que encaminhou um pedido ao Ministério de Minas e Energia para a suspensão da bandeira vermelha de escassez hídrica nas contas de luz do estado.
Determinada em agosto do ano passado, quando o país enfrentou a pior crise hídrica em 91 anos, a medida foi regulamentada para custear gastos em acionamento de usinas térmicas e importação de energia.
Por causa do nível baixo dos reservatórios foi necessário acionar as termelétricas, que têm um custo mais alto, pois usam combustíveis fósseis no processo de geração de energia — e também são mais poluentes, contribuindo para o aumento do efeito estufa.
“Neste momento de recuperação econômica dos efeitos da pandemia, agravado pela crise das finanças estaduais, em que somos atingidos por chuvas que ocasionam verdadeiro cenário de guerra, a solidariedade com os mineiros é emergencial”, disse Zema. “Não podemos ser penalizados com o custo determinado pela Câmara de Gestão Hidroenergética (Creg) e aplicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)”, acrescentou.
Anúncio foi feito pelo Instagram do governador.
A bandeira de escassez hídrica tem o valor de R$ 14,20 a cada 100 kWh (quilowatts-hora). Ela é cerca de 50% mais cara que a bandeira vermelha patamar 2.