Após ir a Botucatu, no interior de São Paulo, na quinta-feira (20/1), para visitar uma menina que está internada após ter sofrido parada cardíaca horas depois de ter recebido a vacina contra a COVID na cidade de Lençóis Paulista (SP), os ministros Marcelo Queiroga, da Saúde, e Damares Alves, da Mulher Família e Direitos Humanos, foram alvos de críticas nas redes sociais.
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) se colocou totalmente contra a vacinação de crianças de 5 a 11 anos. De acordo com o argumento do presidente, a vacina é "experimental" e por isso não deveria ser usada em crianças. As afirmações do chefe do Executivo não são verdadeiras e não tem nenhum respaldo científico.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) se colocou totalmente contra a vacinação de crianças de 5 a 11 anos. De acordo com o argumento do presidente, a vacina é "experimental" e por isso não deveria ser usada em crianças. As afirmações do chefe do Executivo não são verdadeiras e não tem nenhum respaldo científico.
Veja alguns comentários:
Nessa quinta-feira (20/1), o Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo concluiu que a menina de 10 anos internada após ser vacinada contra a COVID-19, em Lençóis Paulista, não teve reação ao imunizante pediátrico da Pfizer.
De acordo com a Vigilância, a análise foi realizada por mais de 10 especialistas e apontou que a criança é portadora de uma doença congênita rara, desconhecida até então pela família, o que desencadeou o quadro clínico.
Na véspera, a Prefeitura de Lençóis Paulista suspendeu por sete dias a vacinação de crianças após a menina ser internada. A criança teria sofrido, segundo a família, alterações nos batimentos cardíacos cerca de 12 horas após receber a dose pediátrica da vacina.