O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, neste sábado (22/1), que o número de crianças mortas em virtude da COVID-19 é "insignificante". Ele deu a declaração em Eldorado (SP), onde vivia a mãe, Olinda, enterrada nessa sexta-feira (21).
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O presidente chegou a falar sobre a necessidade de apontar os efeitos colaterais das injeções. "Tem que ser falado o quê por ocasião da vacinação? Quem for aplicar a vacina? Olha, tá aqui teu filho, de 5 anos de idade. Ele pode ter palpitação, dores no peito e falta de ar. Vai ser dito para ele", falou, mencionando o ofício do Supremo Tribunal Federal (STF) ao Ministério Público pedindo a fiscalização de pais antivacina.
Nesta semana, ministros estiveram em Lençóis Paulistas, no mesmo estado, para visitar uma menina que sofreu parada cardíaca por causa de uma doença rara - bolsonaristas, porém, levantaram a tese de que ela havia sofrido o incidente por ter recebido um imunizante antiCOVID-19.
Na quinta-feira (20/1), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a aplicação da CoronaVac, ligada ao Instituto Butantan, em jovens de 6 a 11 anos. O imunizante será incorporado à campanha de vacinação infantil.
Promessa de zerar imposto se PEC passar
Ainda hoje, Jair Bolsonaro prometeu zerar os impostos federais do diesel caso o Congresso autorize a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pensada pelo governo federal para diminuir o PIS/Cofins sobre os combustíveis.
"A PEC é autorizativa. Eu garanto para você: se a PEC passar, no segundo seguinte à promulgação, eu zero o imposto federal do Diesel no Brasil".