O pré-candidato à Presidência da República Sergio Moro (Podemos) afirmou que o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Centrão têm medo da sua candidatura e, por isso, tentam alavancar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra ele.
A declaração foi dada durante entrevista à TV Cidade Verde, do Piauí.
"Essa CPI é medo de que volte o combate à corrupção no país. É simplesmente um ataque à minha pré-candidatura por quem tem medo. O Centrão tem medo, o PT tem medo. Porque a nossa proposta, diferentemente da do Lula ou do Bolsonaro, envolve a retomada do combate à corrupção", afirmou.
A notícia de que uma possível CPI contra Moro esquentou o debate político depois que o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) afirmou que iria colher assinaturas na Câmara dos Deputados para a instalação de comissão para investigar suposto “conflito de interesses” no período em que o ex-juiz trabalhou na empresa Alvarez & Marsal. Para a comissão ser instalada, são necessárias 171 assinaturas.
De acordo com Teixeira, a base da investigação serão os relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU), que apura possíveis irregularidades da atuação de Moro no escritório, pelo fato de ele ter sido juiz da Lava-Jato.
Durante a entrevista, Moro negou qualquer irregularidade no seu processo de contratação.
"Inventaram essa CPI por motivos que não existem, não justificam e querem minar minha pré-candidatura. Eu tenho a consciência tranquila. Eu não enriqueci como juiz, não enriqueci como ministro. Quando eu saí do serviço público eu fui trabalhar, fui contratado e fui trabalhar inclusive lá no exterior. E eu nunca trabalhei, isso está até no meu contrato, e nunca recebi um tostão de empresas relacionadas à Lava-Jato. Sequer da Odebrecht", disse.
"Inventaram essa CPI por motivos que não existem, não justificam e querem minar minha pré-candidatura. Eu tenho a consciência tranquila. Eu não enriqueci como juiz, não enriqueci como ministro. Quando eu saí do serviço público eu fui trabalhar, fui contratado e fui trabalhar inclusive lá no exterior. E eu nunca trabalhei, isso está até no meu contrato, e nunca recebi um tostão de empresas relacionadas à Lava-Jato. Sequer da Odebrecht", disse.