Filha de Olavo de Carvalho, Heloísa de Carvalho assumiu um tom crítico ao comentar a morte do pai nas redes sociais. O escritor morreu nos Estados Unidos nesta sexta-feira (25/1), conforme nota de falecimento divulgada por familiares. "Que Deus o perdoe de todas as maldades que cometeu", disse a advogada de 51 no Twitter.
Que Deus perdoe ele de todas as maldades q cometeu. pic.twitter.com/TAGsaJbV9O
%u2014 Heloisa de Carvalho Martin Arribas (@Carvalho_A_Helo) January 25, 2022
"Comemorar a morte de qualquer pessoa é assinar o atestado de total falta de humanidade, Deus tá vendo e eu também", postou no Twitter. A advogada também destacou a postura negacionista do pai em relação à pandemia.
"No dia que o Olavo postou que não tinha uma morte por COVID, perdi uma querida amiga, que era viúva e deixou 3 crianças com menos de 10 anos órfãs. Olavo morreu de COVID, não tem como eu sentir grande tristeza pela morte dele, mas também não estou feliz. Sendo sincera comigo e meus sentimentos", escreveu.
Os patrões negacionistas não quiseram afastá-la do trabalho, empregada doméstica, pegava condução e pegou Covid, eu ainda a aconselhei uns 5 dias antes dela pegar covid a se demitir, mas quem iria sustentar as3 crianças.
%u2014 Heloisa de Carvalho Martin Arribas (@Carvalho_A_Helo) January 25, 2022
Heloísa e Olavo sempre mantiveram uma relação conturbada. Em diversas entrevistas à imprensa, ela contou que o ideólogo a impediu de frequentar a escola e que, por isso, só aprendeu a ler na adolescência. Ainda segundo a advogada, Carvalho foi adepto da poligamia, apesar de defender a religião cristã.
Em janeiro 2020, Heloísa lançou "Meu Pai, o Guru do Presidente", livro em que relata mais fatos polêmicos sobre Carvalho, como a passagem dele por um manicômio e suas experiências como líder de seitas – uma de astrologia, outra islâmica.