Às 12h29 desta terça-feira (25/1), deputados estaduais mineiros se reuniram na porta da Assembleia Legislativa para homenagear os 272 mortos na tragédia de Brumadinho, há exatos três anos. Por causa do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, controlada pela Vale, parlamentares depositaram rosas brancas no memorial que tem os nomes das vítimas e colocaram as bandeiras brasileira e mineira a meio mastro. Um oficial do Corpo de Bombeiros entoou, com uma corneta, o toque de silêncio.
Os três anos do desastre ocorrido na Região Metropolitana são marcados homenagens. Em Brumadinho, houve uma missa com o arcebispo de BH, Dom Walmor de Oliveira Azevedo, e tributo às seis joias - como são chamadas as vítimas - ainda desaparecidas.
O presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PV), foi responsável por arriar as bandeiras.
"Estamos relembrando a vida dessas pessoas e fazendo a elas uma justa homenagem. Infelizmente, deixaram de dar continuidade a seus sonhos por uma tragédia", disse.
"É a maior tragédia da história de Minas. Temos que lembrar não só daqueles que perderam as suas vidas, sonhos e esperanças e levaram a tragédia às suas famílias, mas àqueles que vierem investir no estado que a vida dos mineiros é algo muito precioso para a Assembleia", pontuou o deputado.
Três anos após o desastre, ninguém foi julgado ou preso. Ainda em 2019, a Assembleia concluiu Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o rompimento. O relatório final das investigações pediu o indiciamento de 13 pessoas.
No ano passado, a Polícia Federal indiciou 19 pessoas na segunda fase das investigações. Em 2020, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que teme que o processo volte à estaca zero, já havia denunciado 16 pessoas, a Vale e a Tüv Süd, responsável pelo laudo que atestava a segurança da barragem. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) transferiu da justiça estadual para a federal a competência para julgar a ação penal no ano passado.
Em janeiro do ano passado, a companhia e o governo de Minas Gerais acertaram acordo de acordo de R$ 37,6 bilhões por causa da tragédia. Parte do montante deve bancar obras estado afora, como a construção de hospitais regionais, reformas de escolas e o Rodoanel Metropolitano.
O deputado Virgílio Guimarães (PT) cobrou agilidade na aplicação dos recursos. "Lá se vão três anos da tragédia, um verdadeiro crime, e um ano do acordo com a Vale. E ainda não vimos a realização das obras, quer seja no âmbito dos municípios, quer seja no âmbito do desenvolvimento regional".
"Olhar para o futuro é olhar como vamos encontrar e construir alternativas aos municípios mineradores. Não podemos ter a economia do estado baseada em uma atividade que não é renovável", falou Bernardo Mucida (PSB), natural de Itabira, cidade de forte vocação minerária.
Os três anos do desastre ocorrido na Região Metropolitana são marcados homenagens. Em Brumadinho, houve uma missa com o arcebispo de BH, Dom Walmor de Oliveira Azevedo, e tributo às seis joias - como são chamadas as vítimas - ainda desaparecidas.
O presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PV), foi responsável por arriar as bandeiras.
"Estamos relembrando a vida dessas pessoas e fazendo a elas uma justa homenagem. Infelizmente, deixaram de dar continuidade a seus sonhos por uma tragédia", disse.
"É a maior tragédia da história de Minas. Temos que lembrar não só daqueles que perderam as suas vidas, sonhos e esperanças e levaram a tragédia às suas famílias, mas àqueles que vierem investir no estado que a vida dos mineiros é algo muito precioso para a Assembleia", pontuou o deputado.
Três anos após o desastre, ninguém foi julgado ou preso. Ainda em 2019, a Assembleia concluiu Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o rompimento. O relatório final das investigações pediu o indiciamento de 13 pessoas.
No ano passado, a Polícia Federal indiciou 19 pessoas na segunda fase das investigações. Em 2020, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que teme que o processo volte à estaca zero, já havia denunciado 16 pessoas, a Vale e a Tüv Süd, responsável pelo laudo que atestava a segurança da barragem. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) transferiu da justiça estadual para a federal a competência para julgar a ação penal no ano passado.
Cobrança por aplicação de recursos
Em janeiro do ano passado, a companhia e o governo de Minas Gerais acertaram acordo de acordo de R$ 37,6 bilhões por causa da tragédia. Parte do montante deve bancar obras estado afora, como a construção de hospitais regionais, reformas de escolas e o Rodoanel Metropolitano.
O deputado Virgílio Guimarães (PT) cobrou agilidade na aplicação dos recursos. "Lá se vão três anos da tragédia, um verdadeiro crime, e um ano do acordo com a Vale. E ainda não vimos a realização das obras, quer seja no âmbito dos municípios, quer seja no âmbito do desenvolvimento regional".
"Olhar para o futuro é olhar como vamos encontrar e construir alternativas aos municípios mineradores. Não podemos ter a economia do estado baseada em uma atividade que não é renovável", falou Bernardo Mucida (PSB), natural de Itabira, cidade de forte vocação minerária.