O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), contou, nesta quinta-feira (27/1), que o governo federal negou a suspensão da bandeira de escassez hídrica da conta de luz.
Zema tinha feito o pedido no início deste mês. O governador disse que tentou “aliviar” os mineiros e também a causa dos impactos negativos causados pelas intensas chuvas que tomaram o estado em janeiro.
"O Governo Federal, através do Ministério de Minas e Energia, negou a suspensão da bandeira de escassez hídrica na conta de luz. O meu pedido de alívio aos mineiros foi motivado não somente pelos efeitos da pandemia, mas também pelos graves impactos recentes das chuvas em nosso Estado", disse.
Determinada em agosto do ano passado, quando o país enfrentou a pior crise hídrica em 91 anos, a medida foi regulamentada para custear gastos em acionamento de usinas térmicas e importação de energia.
Por causa do nível baixo dos reservatórios, foi necessário acionar as termelétricas, que têm um custo mais alto, pois usam combustíveis fósseis no processo de geração de energia — e também são mais poluentes, contribuindo para o aumento do efeito estufa.
Em entrevista coletiva de imprensa feita para debater a pandemia de COVID em Minas, nesta quinta-feira, Zema criticou o entendimento de que ainda há um período de escassez hídrica.
"Com relação à bandeira tarifária, ela prevê esse tipo de tarifa durante o período de escassez hídrica. Pelo menos em MG entendemos que essa escassez hídrica já passou, estamos até com um excesso hídrico", afirmou.
"Com relação à bandeira tarifária, ela prevê esse tipo de tarifa durante o período de escassez hídrica. Pelo menos em MG entendemos que essa escassez hídrica já passou, estamos até com um excesso hídrico", afirmou.
A bandeira vermelha da conta de luz tem o valor de R$ 14,20 a cada 100 kWh (quilowatts-hora). Ela é cerca de 50% mais cara que a bandeira vermelha patamar 2.