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Estado de Minas REVOGAÇO

Bolsonaro recua e diz que vai anular revogaço de decretos de luto

Presidente decretou luto em apenas 2 ocasiões: na morte de seu guru, Olavo de Carvalho e quando morreu o ex-vice-presidente da República, Marco Maciel


29/01/2022 23:25 - atualizado 29/01/2022 23:34

O presidente Jair Bolsonaro de paletó preto, blusa azul-claro e gravata amarela com listras azuis. Com expressão sorridente, ele fala ao microfone e mostra as palmas das mãos. Ao fundo, a bandeira do Brasil.
Segundo presidente até hoje foram revogados 122 decretos relacionados a luto, 25 deles em sua gestão. (foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado (29/01) por meio das redes sociais que recuou da decisão de cancelar ao menos 25 decretos de luto editados por governos antecessores e que tornaria sem efeito as revogações dos atos, "independente do governo que os decretou ou da personalidade homenageada."


Na publicação, o presidente cita decretos de luto revogados em 1991, durante o governo de Fernando Collor de Mello, entre eles os de Tancredo Neves, Santos Dumont e do ditador Castello Branco.



Entre os que também tiveram suas homenagens pós-morte canceladas, estão o empresário Roberto Marinho, do grupo Globo, o antropólogo Darcy Ribeiro e o bispo católico Dom Helder Câmara.

"Todas essas revogações foram feitas com amparo legal: Lei Complementar 95/1998 e Decreto 9.191/2017. Tendo em vista o apelo popular para que todos esses Decretos permanecessem vigentes, em respeito à história e à memória dos falecidos, tornarei sem efeito as revogações dos 122 atos, independente do governo que os decretou ou da personalidade homenageada", escreveu.


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