Depois que o reservatório de Furnas, localizado no Sul de Minas, atingiu a cota mínima de 762 metros, considerado o mínimo ideal por comerciantes e pescadores, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), acionou o governo federal, nesta terça-feira (1/2), por meio do Ministério de Minas e Energia (MME), para garantir que sejam aplicadas medidas para manter essa cota mínima.
O índice atingido é fundamental para o uso múltiplo das águas e foi resultado do período de chuvas que Minas passou em janeiro. A última vez que o lago havia atingido essa cota mínima foi em julho de 2020.
A estimativa é de que cerca de 500 mil pessoas, em 34 municípios do estado, dependam das águas do reservatório por meio da exploração do turismo, da piscicultura e da produção agrícola.
“O reservatório do lago de Furnas atingiu hoje a cota 762. Isso é fruto da quantidade de chuvas e também da resolução da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) que limitou a vazão de água a 300 m3 por segundo. Agora, é preciso saber quais providências serão tomadas para garantir esse nível mínimo, que assegura o uso múltiplo das águas. Encaminharei pedido de informações ao MME e provocarei Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Furnas, ANA e para que se manifestem a respeito”, comunicou o presidente do Senado.
Rodrigo vem defendendo que esse indicador seja mantido em Furnas, já que é considerado por moradores, produtores e empresários da região como ideal para garantir a continuidade das atividades que geram renda e emprego no entorno.
De acordo com o senador, o Ministério de Minas e Energia precisa dar uma resposta ”célere aos mineiros” sobre o assunto, uma vez que o tema já foi tratado em diversas ocasiões, inclusive em audiências públicas no Senado promovida por ele.