A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou o ex-chefe de gabinete do prefeito Alexandre Kalil (PSD), Alberto Lage, por ter gravado uma conversa entre eles em agosto passado. Lage afirma ter gravado o diálogo como forma de se proteger de possíveis ofertas tidas como ele por imorais, mas a corporação entendeu que, ao ter feito a captação do áudio sem o conhecimento do interlocutor, ele agiu de maneira "clandestina".
A decisão da Polícia Civil foi encaminhada à Justiça nesta terça-feira (1/2). O indiciamento de Lage ocorreu por difamação e por interceptar conversas sem autorização ou aval judicial. O texto é assinado pela delegada Ligia Mantovani. Lage chegou a entregar os áudios a vereadores durante depoimento que deu durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da BHTrans.
Segundo o relatório da PCMG, a conversa ocorreu quando ele ainda era chefe de gabinete. Portanto, a divulgação do áudio teria quebrado o sigilo "inerente ao cargo de confiança" entregue por Kalil.
A Polícia Civil apontou que trechos do diálogo foram divulgados de forma fragmentada, o que teria causado "ofensa à honra da vítima".
"Trata-se de um diálogo travado entre o chefe de gabinete e o prefeito municipal em um ambiente restrito e revestido de caráter confidencial natural, cuja publicidade implicou ofensa ao direito à intimidade da vítima e sigilo profissional", afirmou a delegada, no relatório que escreveu.
A decisão da Polícia Civil foi encaminhada à Justiça nesta terça-feira (1/2). O indiciamento de Lage ocorreu por difamação e por interceptar conversas sem autorização ou aval judicial. O texto é assinado pela delegada Ligia Mantovani. Lage chegou a entregar os áudios a vereadores durante depoimento que deu durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da BHTrans.
Segundo o relatório da PCMG, a conversa ocorreu quando ele ainda era chefe de gabinete. Portanto, a divulgação do áudio teria quebrado o sigilo "inerente ao cargo de confiança" entregue por Kalil.
A Polícia Civil apontou que trechos do diálogo foram divulgados de forma fragmentada, o que teria causado "ofensa à honra da vítima".
"Trata-se de um diálogo travado entre o chefe de gabinete e o prefeito municipal em um ambiente restrito e revestido de caráter confidencial natural, cuja publicidade implicou ofensa ao direito à intimidade da vítima e sigilo profissional", afirmou a delegada, no relatório que escreveu.