O deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho “03” do presidente Jair Bolsonaro (PL), compartilhou um vídeo em que mulheres engenheiras falavam sobre a obra da Linha 6-Laranja do Metrô, que desabou na terça-feira (1/2) na Marginal do Tietê, na Zona Norte de São Paulo. O vídeo também ironizava o governador João Doria (PSDB).
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Bolsonaro para nordestinos: 'Está cheio de pau de arara aqui'Ministério Público pede que TCU bloqueie bens de MoroJuiz nega pedido de Eduardo Bolsonaro contra exigência de vacina no DetranPapa Francisco: Lula foi condenado injustamente e Dilma tem 'mãos limpas'Por engano,Twitter bloqueia conta de Eduardo BolsonaroEduardo rebate críticas ao associar cratera em SP à contratação de mulheresNo texto publicado junto ao vídeo, Eduardo questiona a fala de uma das engenheiras que afirmou que dava prioridade à contratação de mulheres.
“'Procuro sempre contratar mulheres’, mas por qual motivo? Homem é pior engenheiro? Quando a meritocracia dá espaço para uma ideologia sem comprovação científica o resultado não costuma ser o melhor”, escreveu. “Escolha sempre o melhor profissional, independentemente da sua cor, sexo, etnia e etc”, postou o palamentar.
Em seguida, o jornalista Guga Chacra, da GloboNews, respondeu ao filho do presidente.
“Meritocracia seria receber indicação do papai para ser embaixador, mesmo sem saber falar direito inglês, não ter formação nenhuma em diplomacia e sem possuir conhecimentos básicos de política internacional? Entendi”, disse.
“Meritocracia seria receber indicação do papai para ser embaixador, mesmo sem saber falar direito inglês, não ter formação nenhuma em diplomacia e sem possuir conhecimentos básicos de política internacional? Entendi”, disse.
O post do jornalista viralizou nas redes sociais.
Na terça-feira, as obras no Metrô de São Paulo precisaram ser interrompidas após um grande desabamento. O vazamento do esgoto foi responsável pela abertura da enorme cratera que se formou na Marginal do Tietê, gerada pela erosão do solo. Três faixas da pista local da marginal foram afetadas.
Aliados do presidente Jair Bolsonaro já veem o incidente como arma política contra João Doria, pré-candidato à Presidência.