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Estado de Minas NORDESTE

Bolsonaro reclama de governos anteriores: 'Ah, vá para PQP, p****'

Segundo o presidente, no passado, a Funai tinha um contrato de R$ 50 milhões para 'ensinar o índio a mexer com Bitcoin'


09/02/2022 13:34 - atualizado 09/02/2022 19:17

O presidente Jair Bolsonaro
Bolsonaro reclama de governos antecessores: "Ah, vá para a p**** que pariu, porra" (foto: Reprodução / Tv Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou ao arsenal de ataques a governos anteriores. Nesta quarta-feira (9/2), em discurso durante evento em visita à Barragem de Oiticica e ao anúncio de investimentos na região em Jucurutu, no Rio Grande do Norte, o chefe do Executivo recorreu a palavrões para criticar a Fundação Nacional do Índio (Funai) e os governos antecessores. Segundo ele, sua gestão descobriu que, no passado, o órgão tinha um contrato de R$ 50 milhões para "ensinar o índio a mexer com Bitcoin".
"Durante a transição, após as eleições [de 2018] em Brasília, estávamos conversando sobre o que estava acontecendo com o governo anterior e como estava o governo. Descobrimos que a Funai tinha um contato de R$ 50 milhões para ensinar o índio a mexer com Bitcoin. Ah, vá para a puta que pariu, porra. Desculpe o palavrão aqui", bradou.

Bolsonaro repetiu que não cometeu erros na pandemia da covid-19 e mentiu ao dizer, mais uma vez, que o Supremo Tribunal Federal (STF) o impediu de combater a doença. Em janeiro do ano passado, após o presidente dar declarações semelhantes, a Corte rebateu o presidente e destacou que a decisão tomada sobre a competência da União, estados e municípios na adoção de medidas sanitárias não impedia que o governo federal atuasse no combate à pandemia.

"A política do fica em casa, lockdown e toque de recolher foi desumana. Levou a mortes, desemprego, muita gente foi para depressão e para o desespero. Não errei nenhuma durante a pandemia, fui atacado covardemente o tempo todo, mas a decisão de conduzir a questão da pandemia, segundo decisão do STF, foi para governadores e prefeitos", justificou.

"Muitos (prefeitos e governadores) erraram na tentativa de fazer a coisa certa, agora está na hora de reconhecer o que não deu certo, o vírus ainda é uma questão desconhecida por nós", completou. 


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