A Câmara Municipal de Passos, no Sul de Minas, aprovou nesta segunda-feira (14/2) os projetos de lei de autoria do prefeito Diego Oliveira (PSL), que aumentam o salário do chefe do Executivo e, em cascata, do vice, de vereadores, secretários e do funcionalismo público.
Os textos incorporam a recomposição salarial com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao período de 1º de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2021, que é de 10,06%. Assim, o salário do prefeito, que era de R$ R$ 17.515,79, passou para R$ 19.277,87, representando o teto do funcionalismo municipal.
Os textos incorporam a recomposição salarial com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao período de 1º de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2021, que é de 10,06%. Assim, o salário do prefeito, que era de R$ R$ 17.515,79, passou para R$ 19.277,87, representando o teto do funcionalismo municipal.
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O vereador Francisco Sena (Podemos) votou a favor apenas dos servidores. “Eu votei contra o aumento dos salários do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores, devido à grave crise financeira que assola o nosso país e o nosso município. A votação não foi ilegal, mas foi imoral. O projeto não estava na ordem do dia e tive conhecimento somente durante a sessão”, comentou.
A reportagem tentou contato com o líder do prefeito, Maurício Antônio da Silva, o Maurício da Cemig (PSL) na Câmara, mas não houve retorno. Procurado, o prefeito Diego Oliveira também não respondeu as ligações.