O ministro Luís Roberto Barroso, ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), defendeu a atuação da Corte e do jornalismo profissional no combate à desinformação nas eleições.
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Para Barroso, a revolução tecnológica permitiu que qualquer pessoa pudesse expressar ideias, opiniões e disseminar notícias em um mundo digital. Por isso, ele ressaltou que o combate e a verificação de dados se tornaram algo essencial no século XXI.
"O TSE montou uma estratégia de guerra para combater a desinformação na campanha de 2020. E nunca precisamos tanto do jornalismo profissional... A imprensa profissional é um dos antídotos contra esse mundo da pós-verdade e dos fatos alternativos, disfarces para mentiras e as notícias fraudulentas", acrescentou.
Em meio à polarização política, Barroso ainda defendeu a liberdade dos brasileiros.
"A liberdade de expressão é muito importante e precisa ser protegida, inclusive contra os que a utilizam para destruí-la juntamente com a destruição da democracia. O ódio, a mentira e as ameaças não são protegidas pela liberdade de expressão porque se destinam a silenciar a expressão dos outros", declarou Barroso.
"A liberdade de expressão é muito importante e precisa ser protegida, inclusive contra os que a utilizam para destruí-la juntamente com a destruição da democracia. O ódio, a mentira e as ameaças não são protegidas pela liberdade de expressão porque se destinam a silenciar a expressão dos outros", declarou Barroso.
Também no discurso, Barroso disse que "nos últimos tempos" a democracia e as instituições "passaram por ameaças das quais acreditávamos já haver nos livrado".
Durante a fala, ele citou as manifestações em frente ao Exército que pediam a volta da ditadura militar, o desfile de tanques de guerra em Brasília e a ordem para que caças sobrevoassem a Praça dos Três Poderes.
Durante a fala, ele citou as manifestações em frente ao Exército que pediam a volta da ditadura militar, o desfile de tanques de guerra em Brasília e a ordem para que caças sobrevoassem a Praça dos Três Poderes.