O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 41,3% das intenções de voto, enquanto Jair Bolsonaro (PL) fica em segundo lugar com 26,6% nas eleições presidenciais deste ano.
Em provável segundo turno, se a eleição fosse hoje, o atual presidente só leva vantagem em uma disputa com Sergio Moro e João Doria, enquanto o petista vence em qualquer cenário. Os dados são da 151ª pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em parceria com o Instituto MDA, divulgada nesta segunda-feira (21/2).
Em provável segundo turno, se a eleição fosse hoje, o atual presidente só leva vantagem em uma disputa com Sergio Moro e João Doria, enquanto o petista vence em qualquer cenário. Os dados são da 151ª pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em parceria com o Instituto MDA, divulgada nesta segunda-feira (21/2).
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Ainda como análises de embate entre dois candidatos, Bolsonaro tem vantagem contra seu ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (Podemos): 35,6% contra 34%, respectivamente. 26,7% votam em branco ou nulo para este cenário. Além disso, João Doria também perde a disputa contra Bolsonaro: 41,1% disseram que votam no candidato do PL e 29,8% no governador de São Paulo; 25,7% votam em branco ou nulo para este cenário.
Lula tem vantagem sob qualquer cenário de uma disputa do segundo turno. 52,2% disseram que votam no petista e 29,2% em Sérgio Moro, 16,0% votam em branco ou nulo. 54,9% votam em Lula e 16,7% em João Dória; 25,3% votam em branco ou nulo.
Avaliação do governo
A pesquisa também consultou os participantes sobre uma avaliação do atual governo do presidente Jair Bolsonaro, onde 42,7% apontaram como ruim ou péssimo. 25,9% disseram que está ótimo e bom e outros 30,4% avaliaram como regular. 1% não respondeu ou não soube opinar. Em uma comparação com os governos anteriores, 45,4% disseram que este está pior, 31% avalia que está melhor e 21,9% apontou que está igual ou semelhante.
Em relação à última pesquisa, divulgada em dezembro de 2021, a avaliação negativa caiu cinco pontos percentuais. Já aqueles que consideram regular cresceu 6% e os que avaliam como bom ou ótimo passou de 27% para 26%.
Para aqueles que participaram, consideraram que a pandemia interferiu negativamente no governo Bolsonaro: 50,8% avaliam que prejudicou muito Bolsonaro; 24,3% disseram que prejudicou um pouco; e 22,2% acreditam que não prejudicou.
14,8% avaliam que o presidente Jair Bolsonaro favoreceu a campanha nacional de vacinação; 28,5% disseram que não favoreceu nem prejudicou; e 53,7% apontaram que o presidente prejudicou a campanha nacional de vacinação. Enquanto a avaliação pessoal de Bolsonaro permanece alta: 61,4% desaprovam e 33,9% aprovam a conduta.
Os participantes também avaliaram cada área de atuação do governo Bolsonaro em relação aos governos anteriores. Confira:
Segurança Pública
- Está melhor: 28,8%
- Continua de forma semelhante: 39,3%
- Está pior: 29,5%
Economia
- Está melhor: 17,9%
- Continua de forma semelhante: 19,8%
- Está pior: 60,4%
Combate à corrupção
- Está melhor: 34,1%
- Continua de forma semelhante: 31,2%
- Está pior: 31,6%
Saúde
- Está melhor: 20,8%
- Continua de forma semelhante: 38,9%
- Está pior: 38,6%
Relacionamento com o Congresso
- Está melhor: 12,0%
- Continua de forma semelhante: 30,5%
- Está pior: 45,6%
Benefícios para os mais pobres
- Está melhor: 28,4%
- Continua de forma semelhante: 26,3%
- Está pior: 43,0%
Infraestrutura
- Está melhor: 30,6%
- Continua de forma semelhante: 40,4%
- Está pior: 24,6%
Áreas que mais precisam de melhorias no Brasil:
- Saúde: 75,7%
- Educação: 50,0%
- Emprego: 32,1%
- Segurança: 15,5%
- Direito das minorias: 6,8%
- Habitação: 6,0%
- Transporte: 3,4%
- Saneamento: 3,2%
- Energia: 2,5%
A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 19 de fevereiro de 2022, e ouviu 2.002 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o nível de confiança em 95,6%.