Alguns senadores brasileiros manifestaram rejeição à invasão da Ucrânia pela Rússia na madrugada desta quinta-feira (24/2). O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede/AP), usou uma citação atribuída ao piloto de caça alemão Erich Hartmann, que combateu durante a Segunda Guerra Mundial, para condenar a disputa armada e o sofrimento que ela causa à população.
Ainda na manhã desta quinta, o presidente da Ucrânia foi a público pedir que a população se junte às Forças Armadas do país. O cenário relatado por quem está na zona de conflito é de desolação. Estes relatos causam pavor e preocupação em diversas regiões do mundo. Entre os eleitos pelo Distrito Federal, Leila Barros (Cidadania/DF) foi quem falou. “O que o mundo menos precisa no momento é de mais uma guerra”, escreveu também na rede social.
A preocupação com as mortes e transtornos causados aos civis também foi o tom da crítica do senador Omar Aziz (PSDM/AM). “É preocupante pelas vidas perdidas e pelo o que o autoritarismo e falta de respeito à soberania e liberdade de um país podem causar”, declarou.
Embora o presidente brasileiro ainda não tenha se manifestado, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, declarou que o Brasil não está de acordo com o conflito. Outras figuras públicas, como o ex-presidente Lula, também manifestaram rejeição ao confronto. Ao longo do dia, há relatos de milhares de pessoas tentando deixar Kiev, incluindo atletas brasileiros que jogam por lá.
Confira a manifestação de outros senadores:
- Eduardo Braga (MDB/AM)
Um conflito sangrento nunca será uma alternativa aceitável. O mundo precisa de paz, diplomacia, diálogo e democracia.
- Paulo Paim (PT/RS)
Toda guerra é uma tragédia. Ela dilacera os direitos humanos e leva a catástrofes humanitárias. A história nos mostra: milhões de mortes, famílias inteiras aniquiladas, fome, miséria, refugiados. Nada, absolutamente nada, é mais importante do que a vida e a paz mundial.
- Alexandre Silveira (PSD/MG)
A invasão da Ucrânia pela Rússia é insustentável. Conflitos militares armados devem ser evitados em qualquer circunstância. São milhões de vidas humanas em jogo. Precisamos lutar pela diplomacia entre as nações e pela paz mundial.
- Lasier Martins (Podemos/RS)
No momento em que o mundo espera o iminente fim da pandemia, a notícia hoje do começo de uma guerra na Ucrânia aflige a todos. Oremos pela paz