O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, falou sobre a situação dos brasileiros que estão na Ucrânia, durante live semanal do presidente Jair Bolsonaro no YouTube, nesta quinta-feira (24/2).
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“Há estudantes, jogadores de futebol, profissionais liberais, familiares de brasileiros que vivem lá por diversas razões. A embaixada do Brasil em Kiev, na Ucrânia, está aberta e dedicada com prioridade à proteção desses brasileiros naquele país”, disse o ministro.
“Temos lá o embaixador Norton Rapesta, sua competente equipe que está 24 horas à disposição e pensando na questão de retirar os brasileiros que estão em zona de conflito e que desejam sair do país para voltar ao Brasil ou para ficar em uma zona mais segura” completou.
França afirmou que o ministério está elaborando um plano de contingência para a retirada dos cidadãos brasileiros da Ucrânia.
“Ele envolve contatos com países vizinhos, como Polônia e Romênia, e negociação intensa com as autoridades ucranianas que têm o controle do território. Só vamos tirar os brasileiros quando tivermos as condições adequadas de segurança e que pudermos garantir que o trajeto até um país vizinho ou ao Brasil ocorra de maneira segura e ordenada.”
De acordo com ele, estão sendo analisados comboios terrestres por rodovias e ferrovias. “Esperamos em breve poder dar uma boa notícia. Talvez seja mais fácil por via terrestre já que o espaço aéreo está fechado.
O ministro pediu ainda que os brasileiros entrem em contato com a embaixada e no telefone do plantão consular (61) 98260-0610, que funciona 24 horas por dia.
Proteger os brasileiros
Mais cedo, nas redes sociais, o presidente afirmou estar “totalmente empenhado no esforço de proteger e auxiliar os brasileiros que estão na Ucrânia.”
A embaixada do Brasil em Kiev, capital da Ucrânia, também divulgou nota na manhã de quinta-feira com novas instruções para os cidadãos brasileiros que vivem no país do Leste Europeu, após a invasão da Rússia.
A recomendação é que "brasileiros que possam deslocar-se por meios próprios para outros países ao oeste da Ucrânia o façam tão logo possível, após informarem-se sobre a situação de segurança local.”
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.