Setenta e três por cento dos habitantes de Belo Horizonte aprovam a administração do prefeito Alexandre Kalil (PSD). É o que aponta levantamento do Instituto Opus, feito a pedido do Estado de Minas e divulgado nesta sexta-feira (4/3). Paralelamente, 21% dos cidadãos desaprovam a gestão municipal.
A pesquisa registrou 6% de abstenção. O índice de aprovação de Kalil é semelhante ao visto em novembro: à época, o Instituto Opus apurou que 74% dos belo-horizontinos estavam satisfeitos com o pessedista.
"Isso [a pouca variação entre os levantamentos] mostra que a gestão do atual prefeito é sólida, estável, e agrada a grande maioria dos eleitores", diz Matheus Dias, diretor do Opus.
Os 73% colhidos na pesquisa deste mês são a junção dos porcentuais de pessoas que consideram a gestão ótima, boa, ou regular positiva. Para 15%, o mandato de Kalil é ótimo; outros 43% o consideram bom. Avaliações regulares positivas são 15%.
Os 21% de menções negativas, por sua vez, são fruto da soma dos que têm opiniões negativas sobre Kalil. Oito por cento dos belo-horizontinos consideram a gestão dele péssima; 4%, classificam como ruim. Há, ainda, 10% que apontam os atos do prefeito como regulares, mas sob o prisma negativo.
Os pesquisadores perguntaram aos entrevistados sobre a postura de Alexandre Kalil ante as chuvas que assolaram Belo Horizonte no início deste ano - sobretudo em janeiro. Cinquenta e nove por cento dos participantes aprovaram a condução da crise, mas 26% repudiaram. Registradas, também, 15% de abstenções.
Kalil pode estar na reta final de seu período à frente do poder Executivo da capital mineira. Isso porque ele é cotado para enfrentar o governador Romeu Zema (Novo) na disputa pelo Palácio Tiradentes, em novembro. Dirigentes do PSD têm afirmado reiteradamente que o prefeito é o nome natural do partido na disputa e, por isso, terá autonomia para conduzir eventual campanha.
Na visão de Matheus Dias, os bons índices obtidos por Kalil em BH favorecem sua hipotética campanha. Apesar disso, ainda há lacunas.
"É uma aprovação apenas na capital. Precisamos entender o nível de conhecimento que o prefeito possui no interior do estado e naquelas regiões mais distantes de BH. Isso, sim, de fato vai ser determinante para a viabilidade do projeto político na eleição deste ano", salienta.
Em fevereiro, o EM e a F5 Atualiza Dados mostraram que Kalil tem 17,4% das intenções de voto para governador. Zema, o líder, soma 46,8%.
A sondagem feita pelo Instituto Opus foi construída com 400 entrevistas presenciais entre os dias 2 e 3 deste mês. As abordagens ocorreram nas nove regionais de Belo Horizonte, respeitando o número de habitantes de cada localidade.
A margem de erro é de 5% para mais ou para menos; o nível de confiança está em 95%.
A pesquisa registrou 6% de abstenção. O índice de aprovação de Kalil é semelhante ao visto em novembro: à época, o Instituto Opus apurou que 74% dos belo-horizontinos estavam satisfeitos com o pessedista.
"Isso [a pouca variação entre os levantamentos] mostra que a gestão do atual prefeito é sólida, estável, e agrada a grande maioria dos eleitores", diz Matheus Dias, diretor do Opus.
Os 73% colhidos na pesquisa deste mês são a junção dos porcentuais de pessoas que consideram a gestão ótima, boa, ou regular positiva. Para 15%, o mandato de Kalil é ótimo; outros 43% o consideram bom. Avaliações regulares positivas são 15%.
Os 21% de menções negativas, por sua vez, são fruto da soma dos que têm opiniões negativas sobre Kalil. Oito por cento dos belo-horizontinos consideram a gestão dele péssima; 4%, classificam como ruim. Há, ainda, 10% que apontam os atos do prefeito como regulares, mas sob o prisma negativo.
População aprova condução de período chuvoso
Os pesquisadores perguntaram aos entrevistados sobre a postura de Alexandre Kalil ante as chuvas que assolaram Belo Horizonte no início deste ano - sobretudo em janeiro. Cinquenta e nove por cento dos participantes aprovaram a condução da crise, mas 26% repudiaram. Registradas, também, 15% de abstenções.
Kalil pode estar na reta final de seu período à frente do poder Executivo da capital mineira. Isso porque ele é cotado para enfrentar o governador Romeu Zema (Novo) na disputa pelo Palácio Tiradentes, em novembro. Dirigentes do PSD têm afirmado reiteradamente que o prefeito é o nome natural do partido na disputa e, por isso, terá autonomia para conduzir eventual campanha.
Na visão de Matheus Dias, os bons índices obtidos por Kalil em BH favorecem sua hipotética campanha. Apesar disso, ainda há lacunas.
"É uma aprovação apenas na capital. Precisamos entender o nível de conhecimento que o prefeito possui no interior do estado e naquelas regiões mais distantes de BH. Isso, sim, de fato vai ser determinante para a viabilidade do projeto político na eleição deste ano", salienta.
Em fevereiro, o EM e a F5 Atualiza Dados mostraram que Kalil tem 17,4% das intenções de voto para governador. Zema, o líder, soma 46,8%.
A pesquisa
A sondagem feita pelo Instituto Opus foi construída com 400 entrevistas presenciais entre os dias 2 e 3 deste mês. As abordagens ocorreram nas nove regionais de Belo Horizonte, respeitando o número de habitantes de cada localidade.
A margem de erro é de 5% para mais ou para menos; o nível de confiança está em 95%.