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Estado de Minas ELEIÇÕES

Bolsonaro diz que deixará país melhor ao sucessor em 'amanhã bem distante'

Chefe do Executivo também disse esperar o 'reconhecimento por parte da população brasileira' por 'fazer a coisa certa' durante sua gestão


04/03/2022 17:36 - atualizado 04/03/2022 17:58

Bolsonaro
Presidente na cerimônia de início do novo contrato das Rodovias Presidente Dutra e Rio-Santos em São José dos Campos (SP) (foto: Isac Nobrega/PR)

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou nesta sexta-feira (4/3) da cerimônia de início do novo contrato das Rodovias Presidente Dutra e Rio-Santos em São José dos Campos (SP). No discurso, o chefe do Executivo acenou à reeleição e disse que, em um "amanhã bem distante", entregará um Brasil melhor a quem o suceder. O chefe do Executivo também disse esperar o "reconhecimento por parte da população brasileira" ao "fazer a coisa certa" durante sua gestão.

 

"Eu tenho certeza que amanhã, esse amanhã bem distante, entregarei um Brasil para quem me suceder, muito, mas muito melhor do que aquele que recebi em janeiro de 2019. Com a equipe que temos em Brasília, a certeza ao se fazer a coisa certa é o reconhecimento por parte da população brasileira", apontou.

Bolsonaro ainda lembrou a facada na campanha eleitoral de 2018.

 

"Sabia que não seria fácil. Primeiro pela sobrevivência de uma tentativa de homicídio por um militante do PSol. Depois, pela eleição em que quase ninguém acreditava, mas que tínhamos conosco Deus e grande parte da nossa população brasileira. Se vocês estão aqui e estão aprovando a nossa gestão é porque, ao longo desse todo, apesar de dois anos de pandemia, nós fizemos aquilo que melhor poderíamos ter feito. Dois anos de pandemia com muitas mortes e com um baque muito forte na nossa economia. Mas passamos por isso", defendeu.

Passaporte da vacina

O chefe do Executivo também falou sobre a pandemia da covid-19, afirmando que poderia ter instituído o passaporte vacinal ou o lockdown nacional, mas que "jamais" pensou em fazê-lo. 

 

"Um governo federal que poderia, por decreto, criar o passaporte vacional, mas eu jamais farei isso. Um governo federal que podia ter decretado o lockdown nacional, jamais pensei em fazer isso. Um presidente que poderia tomar outras medidas restritivas, mas eu sei que aquilo que mais vale entre nós é a nossa liberdade. Jamais obrigaria vocês a fazer aquilo que eu não faço porque a nossa liberdade está acima de tudo", completou, sendo ovacionado por apoiadores ao som de "mito".

Bolsonaro afagou a ministros e ex-ministros do governo. Ele chamou Tarcísio Freitas, ministro da Infraestrutura, de "amigo" e de "homem mais que competente". Também agradeceu o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

"O sucesso do nosso governo se associa a todos os nossos ministros e alguns ex-ministros, como aqui presente o nosso eterno Ricardo Salles. Um homem que, no Ministério do Meio Ambiente, soube muito bem se comportar e saber do seu casamento com o Ministério da Agricultura. (Deputado) Frederico d'Ávila também colabora comigo nessa questão. Todos aqui colaboram com o governo e com o desenvolvimento do nosso país".

O presidente ainda ressaltou que "teremos um ano difícil pela frente", mas que a população sabe "daquilo que nós, com muito sacrifício, mas com muito amor, fazemos por todos vocês". 

 

Por fim, ele comentou sobre a guerra da Rússia na Ucrânia, defendeu neutralidade e apontou que "o Brasil não mergulhará em uma aventura"


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