Nesta segunda-feira (7/3) acabou o suspense sobre a escolha do partido ao qual Geraldo Alckmin se filiaria. Em uma conversa com o presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PDB), Carlos Siqueira, em São Paulo, foi definida a entrada do ex-tucano na sigla. Participou do encontro também o ex-governador Márcio França.
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Bolsonaro: 'Questão dos combustíveis tem que ser resolvida'Conselho de Ética recebe pedidos de cassação do mandato de Arthur do ValAliança entre Lula e Kalil em Minas deve passar por candidatura ao Senado"Ficou acertado que ele entra no PSB, só falta agora a data da filiação. A conversa foi excelente", disse Siqueira à colunista Andréia Sadi, do G1.
A decisão independe da confirmação da federação que supostamente será formada entre PSB, PT, PCdoB e PV. A data de filiação ainda não foi decidida.
Sobre a formação da chapa presidencial entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Alckmin, Siqueira afirmou que estão aguardando a confirmação oficial do ex-presidente. As negociações entre os dois está bem adiantada.
Alckmin saiu do PSDB, em que estava há 33 anos, após o resultado das prévias, realizada no final do ano passado, que elegeu Doria para ser o candidato do partido às eleições presidenciais de 2022. Desde então, vinha sendo disputado por siglas como o PV e o Solidariedade para se filiar para formar chapa como vice de Lula.
Um entrave para Alckmin seguir no PSB era definir o candidato para o governado de São Paulo. Entre as opções estavam França e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT). Porém, dentro dos interesses, há a vontade do partido em fazer aliança com a chapa de Lula.