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Estado de Minas SAÚDE

ALMG aprova projeto que regulamenta fila para cirurgia bariátrica em Minas

Texto pretende assegurar o acesso aos mineiros que precisam fazer o procedimento, além de organizar o fluxo de pacientes e oferecer uma assistência mais ágil


09/03/2022 17:28 - atualizado 09/03/2022 17:28

Comissão de Saúde
A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) (foto: Ricardo Barbosa/ALMG/Divulgação)
A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), aprovou, nessa terça (8/3), quatro dias após o Dia Mundial da Obesidade, em primeiro turno, o projeto de lei que regulamenta a fila para cirurgia bariátrica em Minas Gerais. A proposição já pode ser votada no Plenário.

 

O projeto, de autoria do deputado Charles Santos (Republicanos), além de organizar o fluxo de pacientes e contribuir para uma assistência mais imediata, visa assegurar o acesso a todos os mineiros que precisam fazer a cirurgia — procedimento usado para o tratamento da obesidade.

 

Inicialmante, a proposta da Lei (PL) 112/19, era criar uma fila única para a cirurgia no estado. No entanto, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ao avaliar o projeto, aprovou o conteúdo essencial da proposta à Lei 14.443, de 2002, que autoriza o Poder Executivo a instaurar o programa de prevenção e tratamento da obesidade e de outras doenças provocadas por ela, na rede pública hospitalar e ambulatorial do estado.


Por isso, caso seja aprovada no plenário, a regulamentação ficará a cargo da Secretaria de Estado de Saúde (SES), e o projeto passa a garantir que, na hipótese de indicação do procedimento cirúrgico, será avaliada a lista dos pacientes em espera e a regulamentação do fluxo estabelecido pelo órgão responsável.

 

De acordo com o deputado Charles Santos, o projeto de lei, criado em 2019, foi pensado devido ao alto índice de mortes provocadas pela obesidade — sendo uma das principais causas de mortes no mundo. Além disso, a pretensão é oferecer preferência conforme a gravidade do caso.

“Desejamos que o atendimento seja feito de forma justa, sendo que cada situação será avaliada pelo órgão de saúde, que levará em consideração o grau de urgência”, afirmou. 

Obesidade é um risco e uma preocupação dos especialistas

Segundo dados do relatório Estatística da Saúde Mundial, feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2021, no Brasil, 22% da população adulta era considerada obesa. Já as pessoas entre 5 a 19 anos correspondiam ao índice de 10,2%.

Além de oferecer um risco, a obesidade também pode provocar outras doenças, como depressão, ataque cardíaco, apneia do sono, doenças no fígado, problemas na vesícula, diabetes, câncer, entre outras. Por isso, é importante fazer o acompanhamento médico, não só para iniciar o tratamento, como também reduzir as possibilidades de desenvolver outras doenças causadas pela obesidade.

 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Eduardo Oliveira  


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