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Estado de Minas meio ambiente

Negrini alerta sobre Pacote da Destruição: "Sociedade tem que agir rápido"

Convocado pelo músico brasileiro Caetano Veloso, Ato pela Terra acontece nesta quarta-feira (9/3), a partir das 16h, na Esplanada dos Ministérios


09/03/2022 19:01 - atualizado 09/03/2022 19:09

Selfie de Alessandra Negrini
Alessandra Negrini alerta sobre Pacote da Destruição e faz apelo por maio ambiente (foto: Alessandra Negrini - (crédito: Reprodução/Instagram))


A atriz Alessandra Negrini está em Brasília para participar do Ato pela Terra contra o Pacote da Destruição, convocado pelo músico brasileiro Caetano Veloso, na Esplanada dos Ministérios, nesta quarta-feira (9/3), a partir das 16h. Antes das atividades abertas ao público, os artistas participam de uma audiência com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).


"Estão querendo legalizar os garimpos que já existem ilegalmente nas terras indígenas. Comunidades inteiras podem ser destruídas e também os rios, poluídos por mercúrio, um subproduto do garimpo", analisa a artista, que deverá discursar em trio elétrico instalado na Esplanada.



Para Negrini, que é ativista pelos direitos dos povos originários, os brasileiros precisam estar atentos ao agravamento do cenário político, que impacta diretamente na mesa dos brasileiro. "Estamos comendo comida com veneno. Não precisa ser um cientista para saber que isso, a longo prazo, traz doença e morte. É inadmissível! A sociedade civil tem que agir rápido. Não queremos ser envenenados", alerta.


De acordo com a atriz, o atual governo merece uma reação. "Bolsonaro está destruindo o país, nada menos do que isso", ressalta. "Precisamos convocar a sociedade civil para que se manifeste. Coisas estão sendo feitas contra o povo brasileiro, em nome do desenvolvimento econômico. Isso é mentiroso porque são coisas que a longo prazo podem nos matar. É preciso fazer barulho, atrair principalmente os jovens para que lutem", defende.


A artista finaliza mandando um recado: "Lutem pelas nossas florestas, pelos nossos rios, pelos povos originários, para que não envenenem o nosso sangue, acabem com o nosso ar e com a nossa terra. Parece exagerado, mas é disso que se trata e precisamos nos conscientizar, chamar a atenção para a gravidade da situação e reagir".



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