A pesquisa do Instituto Ipespe, divulgada nesta sexta-feira (11/3), mostrou a rejeição de certos nomes para a disputa presidencial deste ano. O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o mais lembrado no ranking de rejeição: recebeu 61% das respostas de “não votaria de jeito nenhum”.
Bolsonaro é seguido pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que teve 59% de rejeição. O ex-juiz Sergio Moro recebeu 55% da resposta negativa, seguido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 44%.
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) pontuou 43% no índice de rejeição. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), recebeu 40%.
Já o deputado André Janones (Avante-MG), o político Felipe D'avila (Novo) e a senadora Simone Tebet (MDB-MS), pontuaram 37% de rejeição.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) foi o menos rejeitado da pesquisa, com 33%.
No cenário atual, a disputa eleitoral segue sendo polarizada. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue favorito da população, pontuando 43% das intenções de voto, sendo seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 28%.
Depois, aparecem os candidatos Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos), com 8% das menções cada.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não foi citado nesta pesquisa.
Ainda segundo a pesquisa, 7% dos entrevistados afirmaram que votariam em branco/nulo, não escolheriam nenhum dos citados ou não votariam. Outros 2% não sabem ou não quiseram responder.
A pesquisa
A pesquisa IPESPE foi realizada no período de 07 a 09 de março de 2022 e representa a amostra nacional de 1.000 entrevistados, representativa do eleitorado brasileiro, de 16 anos e mais, de todas as regiões do país; com cotas de sexo, idade e localidade; e controle de instrução, renda e recall do voto
presidencial 2018.
As entrevistas foram telefônicas através do Sistema CATI IPESPE.
As entrevistas foram telefônicas através do Sistema CATI IPESPE.
A margem de erro máximo estimada é de 3.2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%. Os percentuais que não totalizam 100% são decorrentes de arredondamento ou de
múltiplas alternativas de resposta.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-03573/2022.