Jornal Estado de Minas

DECISÃO DA JUSTIÇA

Sérgio Camargo vira réu por difamação e falsa acusação de racismo

A Justiça do Distrito Federal acatou pedido do Ministério Público e decidiu nesta sexta-feira (11/3) que o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, virou réu por difamação e falsa acusação de racismo em queixa-crime feita pela deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP). Ele tem 10 dias para se manifestar.





 

A parlamentar recorreu à justiça após Camargo usar as redes sociais para insinuar que ela foi racista ao denunciá-lo por fake news. Sérgio Camargo teria compartilhado em suas redes sociais uma montagem de um falso diálogo entre a parlamentar e o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), sobre o veto ao projeto de lei que pedia a distribuição gratuita de absorventes para mulheres de baixa renda, do qual a deputada é uma das autoras.

 

Sérgio Camargo, em uma publicação, atribui à Tabata a frase: "Deixa eu menstruar, Bolsonaro", e a resposta do presidente, "E quando foi que eu proibi?". Segundo o processo, a deputada não publicou o conteúdo em suas redes sociais e alegou que "o diálogo era falso".

 

À época dos fatos, Camargo disse que "o meme foi compartilhado por milhares de pessoas, e ela ter escolhido logo um negão para processar mostra um provável racismo e perseguição".