Ao lado da "Harley mito", uma escultura de uma moto de madeira em tamanho real a qual foi presenteado nesta segunda-feira (14/3), o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o reajuste de preços de combustíveis praticado pela Petrobras na semana passada. O chefe do Executivo ironizou a "sensibilidade" por parte da estatal e sinalizou sobre a queda do preço do barril de petróleo para menos de US$ 100, destacando aguardar que, com isso, a Petrobras acompanhe a queda nos valores. A declaração ocorreu durante o lançamento do Novo Marco de Securitização e Fortalecimento de Garantias Agro, no Palácio do Planalto.
“Essa guerra na Rússia com a Ucrânia tem influenciado na nossa economia, mas pelo que tudo indica, os números agora em especial do preço do barril lá fora sinalizam para normalidade no mundo. Espero que assim seja e espero que a nossa querida Petrobras, que teve muita sensibilidade ao não nos dar um dia, ela retorne aos níveis da semana passada os preços dos combustíveis no Brasil”, apontou.
"Se a Petrobras tivesse esperado um dia a mais, nós poderíamos, ao se anunciar o reajuste da Petrobras, que não é de responsabilidade nossa, é exclusiva da Petrobras, de R$ 0,90 no litro do diesel, poderia ao ter sido anunciado também a diminuição de R$ 0,60 no litro do diesel. O reajuste seria de R$ 0,30", completou.
Bolsonaro tem demonstrado descontentamento desde a semana passada com o novo reajuste dos combustíveis. No fim de semana, apontou que, com a alta dos preços, a estatal "demonstra que não tem qualquer sensibilidade com a população".
"Lamento porque poderia ter esperado mais um dia (para anunciar o aumento). A Petrobras demonstra que não tem qualquer sensibilidade com a população. É Petrobras Futebol Clube, o resto que se exploda. Se tivesse atrasado um dia", criticou, durante visita ao Jardim Ingá, em Luziânia, Goiás.