Jornal Estado de Minas

SAUDE

Queiroga diz que governo Bolsonaro é 'vacinado contra a corrupção'

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (16/3) que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) é "vacinado contra a corrupção". A declaração ocorreu durante participação no evento de lançamento da Pedra Fundamental da Nova Unidade de Bioimagem das Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador, que contou ainda com a presença do chefe do Executivo.






Queiroga aproveitou para comentar sobre a gestão Bolsonaro durante a pandemia da covid-19. "Nos últimos 15 dias, menos 30% de óbitos. Para tanto, o Sistema Único de Saúde foi fortalecido, e R$ 100 bilhões foram acrescidos ao Ministério da Saúde em 2020 e 2021. Isso é possível porque o governo do presidente Bolsonaro é vacinado contra a corrupção. Não há nenhum ministro, nenhum auxiliar direto do presidente que esteja envolvido em práticas de corrupção. Irmã Dulce certamente aprovaria esse tipo de conduta, que é liderada pelo presidente Bolsonaro”, apontou.

Já o presidente, em um rápido evento, discursou por pouco mais de um minuto na cerimônia.

"É uma satisfação grande estar aqui num solo quase que sagrado onde é lembrado o nome da primeira santa do Brasil Irmã Dulce. Me sinto confortado, tranquilo em poder, através do nosso governo, colaborar com as obras sociais da Irmã Dulce. E o lema certamente é 'fazer o bem não vendo a quem'. A todos que trabalham aqui, o nosso reconhecimento. Muito obrigada”, disse.

Depois, Bolsonaro visitou as instalações das Obras Sociais Irmã Dulce e cumprimentou apoiadores, tirou selfies ao som de “mito” e desfilou com o corpo de fora do carro pelas ruas da cidade. 

Horas antes, o presidente visitou o Senai Cimatec. No local, o presidente foi recebido com vaias e gritos por um grupo de estudantes. Ele afirmou, então, que a disputa que ocorre no país “não é esquerda contra direita. É o bem contra o mal”, em referência ao PT. 

O chefe do Executivo ainda se disse "muito orgulhoso da nossa Bahia, do meu Nordeste e do nosso Brasil". Em entrevista na saída do evento, reforçou que pretende alterar, até o dia 31 de março, a classificação da pandemia no país.