Sem decolar nas pesquisas como todos os presidenciáveis que tentam se contrapor a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), o mineiro André Janones (Avante) crê que o eleitorado só passará a prestar atenção ao período eleitoral quando a ida às urnas estiver muito próxima.
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Por isso, o deputado federal mudou a percepção sobre as sondagens de intenção de voto. Não se apega a elas e, agora, concentra esforços em percorrer o país para mostrar as ideias que tem.
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Por isso, o deputado federal mudou a percepção sobre as sondagens de intenção de voto. Não se apega a elas e, agora, concentra esforços em percorrer o país para mostrar as ideias que tem.
Em janeiro, Janones chegou a estimar atingir seis ou oito pontos percentuais em “alguns meses”, como ele mesmo definiu. Neste momento, no entanto, deixa as previsões de lado. Ao Estado de Minas, o parlamentar destrinchou os motivos da mudança.
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Em 2018, Janones ganhou impulso eleitoral por causa da greve dos caminhoneiros, ocorrida em virtude dos preços dos combustíveis. Quatro anos depois, ele aponta os sucessivos aumentos anunciados recentemente pela Petrobras como um dos motivos que ofuscam a eleição.
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“O eleitor está preocupado com a alta dos combustíveis e outros problemas reais. O cidadão só volta as atenções à eleição nos últimos 30 dias , em setembro”, pontuou.
Na mais recente pesquisa XP/Ipespe, Janones aparece com 1% das intenções de voto. Quando estreou nos levantamentos eleitorais, em dezembro do ano passado, tinha 2%, empatado com João Doria (PSDB).
Estar ao lado do governador de São Paulo motivou o deputado federal, que passou a confiar mais na possibilidade de viabilizar a pré-candidatura.
Confira a entrevista completa
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Fenômeno nas redes, mas com os pés no chão
Somadas, as páginas de Janones no Facebook e no Instagram têm mais de 6 milhões de seguidores.
Segundo os cálculos dele, mais de 13 milhões de perfis o acompanham em todas as redes sociais onde está cadastrado. Para ele, o ambiente virtual será preponderante no pleito deste ano. Mas, ao contrário do que ocorreu em 2018, não terá “protagonismo” suficiente para criar e manter narrativas.
Segundo os cálculos dele, mais de 13 milhões de perfis o acompanham em todas as redes sociais onde está cadastrado. Para ele, o ambiente virtual será preponderante no pleito deste ano. Mas, ao contrário do que ocorreu em 2018, não terá “protagonismo” suficiente para criar e manter narrativas.
“A principal ferramenta de comunicação, novamente, será a rede social, mas com um diferencial: o eleitor está mais esperto e cuidadoso com a questão das fake news. A rede social reinou sozinha em 2018; em 2022, vai dividir espaço com a imprensa escrita, a televisão e os outros canais de mídia tradicionais”, projetou.