O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse, nesta sexta-feira (18/3), que ir contra à Constituição Federal é algo “nocivo para para os brasileiros''.
“Descumprir a Constituição, aviltá-la, criticá-la severamente como se fosse um pedaço de papel, é algo muito nocivo para o nosso país”, afirmou
De acordo com o senador, o planejamento de ações de qualidade na área da educação a crianças e adolescentes é um dos caminhos, a médio e a longo prazos, para o progresso efetivo do país.
“Quando falamos de desafios nacionais nós temos sempre que invocar algo que deve ser o solucionador de eventuais conflitos de ideias. Todos nós temos a boa intenção de vermos o Brasil desenvolvido. Há ideias de um jeito, ideias de outro, por vezes essas ideias se conflitam, e não há forma melhor de se entender o que é melhor para o Brasil, se não encontrar na Constituição Federal, de 1988, as diretrizes que nós precisamos para o nosso país”, contou.
Para Pacheco, além de ensinar a ler, calcular e escrever, a educação brasileira deveria lançar mão de outros conceitos igualmente importantes, como o respeito às instituições, à Constituição e à diversidade.
“Então, essa educação relevante para uma geração que, repito, não pode faltar nada da presença do Estado e da família, o comando constitucional, é o que eu considero muito além de que reforma tributária, previdenciária, trabalhista, teto de gastos, agronegócio, tudo quanto há, é o que vai consertar o nosso país em médio e longo prazo”, afirmou.
Pacheco participou do seminário Educação e Inclusão dos Jovens no Mundo do Trabalho, do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) do Paraná.
Falta de planejamento
Ainda segundo Pacheco, para que esse tipo de ensino seja eficaz é preciso haver um planejamento. “E não estou aqui fazendo crítica pontual a absolutamente ninguém. Só estou dizendo que o Brasil sequer tem um Ministério do Planejamento”, disse.
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, que herdou as atribuição do Ministério do Planejamento, é um crítico da recriação da pasta. A ala política, todavia, vem pressionando o presidente Jair Bolsonaro (PL) pela recriação do ministério.