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Estado de Minas BLOG DO VICENTE

General Rêgo Barros diz que não vota mais em Bolsonaro

Na avaliação do general, é terrível para a política brasileira que os eleitores, em sua maioria, sequer saibam em quem votaram nas eleições anteriores


18/03/2022 19:57 - atualizado 18/03/2022 19:58

'Neles, não voto mais', reforçou
'Neles, não voto mais', reforçou (foto: ISAC NOBREGA/PR)
Ex-porta-voz da Presidência da República no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, o general Otávio do Rêgo Barros diz, em artigo publicado na edição dessa quinta-feira (17/03) do Correio, que não votará nos mesmos candidatos da eleição de 2018. Ou seja, não repetirá o voto em Bolsonaro. “Me lembro bem em quem votei nas últimas eleições. Neles, não voto mais”, afirma.
 
Na avaliação do general, é terrível para a política brasileira que os eleitores, em sua maioria, sequer saibam em quem votaram nas eleições anteriores. Pior, sequer acompanham o trabalho dos eleitos para ver se realmente cumpriram as promessas de campanha. Tem político eleito que prefere andar de jet ski e fazer churrasco do que trabalhar.
 
“Bilhões de reais foram desviados dos cofres públicos e das estatais a eles (políticos) vinculados e ninguém se recorda, ou se recorda e não considera importante. Mais de meio milhão de pessoas morreram em face da covid-19, outros tantos ainda permanecem sequelados e o assunto já passa ao largo, como pesadelo a ser esquecido, em justificativa à má gestão”, escreve Rêgo Barros.

Mentiras e fanfarronice

No entender dele, “corrupção é palavra deletada do dicionário, já que o acusado, mesmo pego com dinheiro escondido em lugares íntimos, pode alegar desconhecer a sua origem. Mentira é só uma questão de ponto de vista e sempre há a possibilidade de desdizer o que disse para dizê-lo novamente amanhã sem ruborizar”, frisa o general.
 
Mais: “Fanfarronice como estilo de vida é utilizada para transformar o candidato em ‘povo’. Jânio Quadros era petiz (expressão para iniciantes em determinados esportes) quando tomou a vassoura como símbolo político. De chapéu de coro e cachaça à farofa com galinha, hoje tudo vale”, acrescenta o ex-porta-voz.
 
Ele dá a receita para que o eleitorado mantenha a memória em dia quanto aos votos depositados nas urnas: “Fosfosol era um remédio que minha avó nos obrigava a tomar para melhorar a memória e irmos bem na escola. Não sei se funcionou, mas fui aluno razoável e me lembro bem em quem votei nas últimas eleições. Neles, não voto mais”, reforça.
 


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