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Estado de Minas PESQUISA QUAEST/GENIAL

Bolsonaro é o principal culpado por alta de combustíveis, dizem mineiros

Pesquisa também mostrou que 19% atribuem o aumento à Petrobras e outros 12%, à guerra na Ucrânia


18/03/2022 19:50 - atualizado 18/03/2022 20:30

Jair Bolsonaro fala ao microfone
Pesquisa mostra que 35% das pessoas que ganham até dois salários mínimos atribuem aumento ao presidente da República (foto: Alan Santos/PR)
A pesquisa Quaest/Genial para as eleições de 2022 em Minas Gerais, divulgada em primeira mão pelo Estado de Minas nesta sexta-feira (18/3), mostrou que 26% dos eleitores atribuem o aumento do preço dos combustíveis ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na sequência, 19% dos entrevistados culpam a Petrobras, 11% a guerra entre Rússia e Ucrânia, 9% o mercado internacional, 9% os governadores, 8% a alta do dólar e 2% os proprietários dos postos de combustíveis. Outros 6% consideram que é uma junção de todos esses fatores e 2% não responderam.
 
Gráfico mostra opinião dos eleitores mineiros sobre o aumento do preço dos combustíveis
Eleitores consideraram sete fatores para o aumento do preço dos combustíveis (foto: Pesquisa Quaest/Genial )
 

Por renda familiar

A pesquisa também mostra que a renda mensal altera a percepção de quem é o responsável pelo aumento dos preços dos combustíveis. 

Bolsonaro é culpado para 35% das pessoas que ganham até dois salários mínimos, mas somente para 21% entre quem recebe mais de cinco. 
 

Já em relação à Petrobras, é observado um efeito contrário. A estatal é responsabilizada por 16% das pessoas que ganham menos de dois salários e alvo de 19% de quem ganha acima de cinco.

Economia brasileira

Em outra pergunta, os eleitores se manifestaram sobre a expectativa para os próximos 12 meses sobre a situação econômica do país.

Para 52% dos entrevistados a economia vai piorar, enquanto 28% acreditam em uma melhora, 15% acham que vai ficar do mesmo jeito e 5% não souberam opinar.

Metodologia

A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 16 de março, com 1.480 residentes de Minas Gerais entrevistados face-a-face por meio de questionários estruturados.

A margem de erro estimada é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada junto à Justiça Eleitoral sob o protocolo MG-00132/2022.
 


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