A possibilidade de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de Belo Horizonte para investigar a primeira-dama do município Ana Laender, não assusta o prefeito Alexandre Kalil (PSD). Neste domingo (20/3), ele disse que os vereadores podem abrir quantas investigações quiserem porque não vão encontrar nenhuma ilegalidade.
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Eles alegam que receberam denúncias de favorecimento do prefeito à sua esposa, dizendo que ela teria utilizado um gabinete da prefeitura para fazer reuniões do projeto. "Muito embora sua cônjuge não seja nomeada como funcionária pública (o que é proibido), é possível verificar que Ana Laender realizava reuniões e atendimentos ligados ao seu projeto pessoal de dentro da sede da PBH", diz trecho do requerimento. Além disso, eles também a acusam de usar funcionários da prefeitura para prestarem serviços ao Movimento Gentileza.
No pedido de instauração, a duração prevista para as investigações é de 120 dias, ou seja, quatro meses. Caso seja aprovada, esta seria a terceira CPI aberta na gestão de Kalil, que já passou pela CPI da COVID e da BHTrans, que pediram o indiciamento do prefeito por uma série de crimes.