Jornal Estado de Minas

POLÊMICA

Partido de Bolsonaro tenta suspender Lollapalooza após atos pró-Lula

O Partido Liberal entrou neste sábado (26/3) com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral contra o festival de música Lollapalooza, realizado neste fim de semana. A defesa do partido apontou que a cantora Pabllo Vittar mencionou o ex-presidente Lula no palco e, inclusive, entrou com a bandeira do petista saudando-o. A cantora ainda entoou um coro de "Fora Bolsonaro".





 

O partido também citou a cantora britânica Marina, que durante a apresentação xingou o presidente Bolsonaro e o presidente russo Vladimir Putin.

 

A representação enviada ao TSE, segundo o PSL, teve o sentido de alertar os organizadores do evento sobre uma eventual 'campanha política antecipada', o que não é permitido pela Lei Eleitoral". Campanha e comícios são proibidos no país antes de 16 de agosto, conforme a legislação eleitoral.

 

A legenda solicitou ao TSE que acione "de imediato" a organização do Lollapalooza, para impedir qualquer tipo de propaganda eleitoral irregular antecipada ou negativa em favor ou desfavor de qualquer candidato, sob pena de multa por descumprimento, apuração do crime, "e sem prejuízo de que a Justiça Eleitoral, em poder de polícia, impeça a continuação do evento".

A assessoria de comunicação do Lollapalooza informou na noite deste sábado que não foi comunicada sobre a representação para suspender o festival.