Alvo de inquérito da Polícia Federal, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, entregou sua carta de demissão ao presidente Jair Bolsonaro (PL), em reunião no Palácio do Planalto na tarde desta segunda-feira (28/3).
Seu pedido de demissão deverá ser aceito por conta do escândalo do “gabinete paralelo” no MEC nesta segunda-feira (28/03).
Seu pedido de demissão deverá ser aceito por conta do escândalo do “gabinete paralelo” no MEC nesta segunda-feira (28/03).
O secretário-executivo do MEC, Victor Godoy. deve assumir como substituto de Ribeiro.
A saída foi costurada com o presidente Jair Bolsonaro (PL) como melhor solução para evitar desgaste na próxima campanha eleitoral.
Milton Ribeiro está no centro de uma crise no MEC, que se intensificou na semana passada. O jornal "Folha de S. Paulo" revelou um áudio que mostra o ministro, em uma reunião com prefeitos, dizendo que, a pedido de Bolsonaro, repassa verbas do ministério a municípios escolhidos por pastores.
Depois da divulgação dos áudios, também começaram a surgir denúncias de prefeitos de que os pastores favorecidos no MEC cobravam propina dos municípios para a liberação das verbas.